A Embaixada da Hungria no Brasil demitiu, nesta terça-feira, 3, dois brasileiros que eram responsáveis por monitorar as imagens do prédio. Os funcionários foram desligados de suas atividades por causa do vazamento das imagens que mostram o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no local.
Bolsonaro enfrenta uma investigação no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta tentativa de golpe de Estado em 2022.
De acordo com a CNN Brasil, os húngaros optaram pelas demissões mesmo sem comprovar a participação dos funcionários no vazamento dos vídeos para a imprensa. O caso vem sendo investigado desde que o ex-presidente passou duas noites na embaixada. O objetivo da apuração interna é entender como as gravações foram vazadas para a mídia.
Entenda a visita de Bolsonaro à Embaixada da Hungria
Bolsonaro se hospedou na Embaixada da Hungria do Brasil entre os dias 12 e 14 de fevereiro, alguns dias depois de ter seu passaporte apreendido pela Polícia Federal. As imagens de sua visita foram misteriosamente enviadas ao jornal norte-americano The New York Times, que divulgou as gravações para o mundo todo.
+ Leia mais notícias de Política em Oeste
Segundo a defesa de Bolsonaro, o ex-presidente passou dois dias na embaixada a convite do embaixador húngaro, Miklos Tamás Halmai. O objetivo da reunião teria sido “manter contatos com autoridades do país amigo, inclusive o primeiro-ministro”.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, deu um prazo ao ex-presidente para que explicasse a hospedagem na embaixada. Em resposta, a defesa afirmou que Bolsonaro não tinha medo de ser preso e que seria “ilógico” pensar em tentativa de fuga. Moraes aguarda a manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre as respostas do ex-presidente.
Leia mais: “Ministério Público Eleitoral rechaça argumentos de Cláudio Castro e reforça pedido de cassação”
Gabriel de Souza é estagiário da Revista Oeste em São Paulo. Sob a supervisão de Edilson Salgueiro
Com certeza são dois Petistas comprado$ a pe$o de ouro.