O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), classificou a manifestação deste domingo, 25, na Avenida Paulista, como “o melhor e maior ato da democracia no nosso país”. O protesto, convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), ganhou grande repercussão nas redes sociais.
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Em entrevista a Oeste, Nunes mencionou o número de pessoas que ocuparam as quadras da região. “Uma demonstração dessas, de força, é muito importante”, disse o prefeito. “Estava lá em cima e não consegui ver o fim, tanto de um lado quanto do outro. Lotadíssima a Paulista.”
Nunes também ressaltou que a manifestação é “pacífica, e sem ofender as instituições”. Para ele, o protesto, que também reuniu mais de cem parlamentares, quatro governadores e ao menos dez senadores, “fortalece a democracia”.
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“Não é a extrema esquerda que tem a democracia como algo essencial”, reforçou Nunes. “Esta é uma manifestação pública, pacífica e democrática.”
Segundo Nunes, a Paulista estava “lotadíssima”; avenida recebeu 750 mil pessoas
Sobre a multidão mencionada por Nunes, o secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), Guilherme Derrite, fez um balanço do número de pessoas no protesto. De acordo com ele, o evento na Avenida Paulista se deu sem “ocorrências relevantes” e contou com a presença de 750 mil pessoas.
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“Não tivemos ocorrências relevantes, mesmo com um público de 750 mil pessoas na avenida e em todo o entorno”, afirmou o titular da SSP-SP, em postagem no Twitter/X. “Parabéns, Polícia Militar e Polícia Civil.”
Na mesma mensagem divulgada na rede social, Derrite informa ter acompanhado de perto o trabalho dos agentes civis e militares escalados pelas corporações para o evento de hoje. Para o secretário, o principal era garantir a segurança dos manifestantes.
Vista aérea da Avenida Paulista pic.twitter.com/y7oONGlYR5
— Anderson Scardoelli (@scardoelli) February 25, 2024
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E agora José?
A festa acabou
o povo sumiu
A Paulista esvaziou
E o dia raiou…
– Eita Brasil véio de guerra!
E o balanço geral desta festa, no meu entendimento, variou de discursos políticos a culto evangélico, ainda bem que não houve aquele espetáculo deprimente de começar a falar “línguas” incompreensíveis. No geral, é o pontapé inicial, o aquecimento, o esquenta como queiram, para a campanha política pelas prefeituras. A essência de tudo é tão sómente isso. De resto a presença do povo das “zelite” da classe média, odiada por uma certa professora, muito bem remunerada por sinal, foi marcante e deu o seu recado que quer mudança. Será que teremos? Só acredito vendo. A luta com esse sistema socialista está parecendo inglória, apesar de tudo.
Esse cara, é a própria contradição.
Quem é de direita, não tem Marta Suplicio, nos seus quadros.
No entanto, melhor a favor, que contra.