Depois de o Ministério Público Federal do Distrito Federal (MP-DF) pedir o arquivamento do pedido da abertura de procedimento investigatório contra o influenciador Felipe Neto, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse que vai recorrer do parecer.
Conforme Lira, o youtuber teria cometido crime contra honra ao chamá-lo de “excrementíssimo”. Na ocasião, Felipe participava de forma remota de um evento na Câmara que discutia a “Regulação de Plataformas Digitais e a urgência de uma agenda”.
“É preciso que a gente fale mais, se comunique mais, fale mais com o povo, convide mais o povo para participar”, disse o influenciador na ocasião. “É preciso, fundamentalmente, que a gente altere a percepção em relação ao que é um Projeto de Lei como o 2.630, que foi infelizmente triturado pelo excrementíssimo Arthur Lira.”
Conforme noticiou o jornal O Globo, o procurador responsável pelo caso argumentou que as “palavras duras dirigidas ao deputado, conquanto configurem conduta moralmente reprovável, amoldam-se a ato de mero impulso, um desabafo do investigado, não havendo o real desejo de injuriar ou lesividade suficiente”.
Apesar disso, o caso ainda vai analisado pela 10ª Vara Federal do Distrito Federal. “O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, irá recorrer do parecer do Ministério Público Federal pelo arquivamento do procedimento criminal contra o senhor Felipe Neto”, informou a equipe de Lira, em nota. “O recurso será enviado para a Câmara de Coordenação e Revisão do MPF.”
Nas redes sociais, Felipe Neto comemorou o parecer do MP-DF. “Enfrentaremos toda tentativa de silenciamento”, escreveu.
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Pronto. Já conhecemos e sabemos que podemos usar um novo título para o digníssimo presidente da Câmara.
Faz isso com o Lula ou com o Alexandre de Moraes para ver o que acontece, chega dar nojo neste duplo padrão adotado por quem cuida da nossa justiça.