O tenente-coronel Guilherme Marques de Almeida não comanda mais o 1º Batalhão de Operações Psicológicas em Goiânia. Ele deixou o posto por ordem do comandante do Exército, general Tomás Paiva. A decisão consta na edição desta quarta-feira, 14, do Diário Oficial da União (DOU).
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Almeida é, segundo o site Metrópoles, o militar que desmaiou ao ser abordado por agentes da Polícia Federal (PF) na última quinta-feira, 8. O tenente-coronel foi alvo da Operação Tempus Veritatis, que foi deflagrada pela PF a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O militar que desmaiou diante de policiais federais não foi o único alvo da Tempus Veritatis a perder posto de comando. Na mesma portaria em que confirmou a saída de Almeida da liderança do 1º Batalhão de Operações Psicológicas em Goiânia, Paiva tirou o também tenente-coronel Hélio Ferreira Lima do comando da 3ª Companhia de Forças Especiais em Manaus.
As decisões por parte do comandante do Exército ocorrem depois de parecer de Moraes. O ministro do STF havia determinado o afastamento dos dois militares de suas funções. De acordo com as investigações da PF, Almeida e Lima integravam o “núcleo de desinformação e ataques ao sistema eleitoral” de suposto grupo formado com a intenção de não reconhecer os resultados eleitorais de 2022 no Brasil.
Militares do Exército na mira da PF
Deflagrada na última semana, a Tempus Veritatis mirou 16 militares, dos quais seis são da ativa. Além de Almeida e Lima, foram alvos o tenente-coronel Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros, o coronel Bernardo Romão Corrêa Neto, o tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira e o tenente-coronel Ronald Araújo Junior.
A investigação da PF encontrou mensagens entre Almeida e o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, Mauro Cid. Eles teriam trocado conteúdos que questionavam o processo eleitoral.
Bolsonaro e aliados também foram alvos da operação da PF. O ex-presidente, por exemplo, teve de entregar seu passaporte aos agentes federais. Ex-deputado e presidente nacional do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto foi preso em flagrante por porte ilegal de arma, mas deixou a prisão na noite de sábado 10.
Ex-assessores de Bolsonaro, Filipe Martins e Marcelo Câmara seguem detidos.
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Basta um parecer desse primeiro-ministro do STF que esse tal generaleco Paiva, comandante do exército, vejam só, atende de imediato, sem pestanejar. Isso, pelo menos para mim, está parecendo uma situação de um subalterno tipo capacho diante de seu dono, o incontestável primeiro-ministro do STF. Realmente acabaram com um exército sem disparar um só tiro. Palmas para o autor dessa proeza. Seria trabalho do “Daniel”? Imaginem se fosse diante de um punhado de cubanos?
Eu tento imaginar qual é imagem e sentimentos que dominam neste momento os militares do exército quando seu comandante, um general de …., acata decisões ilegais, inconstitucionais e totalmente fora dos preceitos jurídicos emanadas por um juiz civil que não tem o poder de determinar remoções de militares.
Esse general de merd…, melancia e pilantra Tomaz tá querendo aparecer para o ladrão de nove dedos, Ganhou um dinheirão com a chegada do ladrão ao governo. General pilantra , vendido, corrupto e verme.
Antes de qualquer consideração é muito estranho um militar, desmaiar perante a policia, ainda mais chefiando um não sei o quê “psicológico” do exército, que eu nem sabia que existia.
Reconhecer o resultado de uma eleição fraudade é o mesmo que cooptar com a mentira. Se você não se curvar diante da injustiça no auge do seu poder, isso significa que você é realmente uma pessoa justa.
Para aqueles contudo que apoiam o regime esquerdopata petralha, ou que se venderam para ele como é o caso deste general Paiva, quero lembrar-lhes desta citação de Hermann Goering um dos generais de Adolf Hitler: “Aqueles que se curvaram perante a acusação de terem denunciado o regime nazista levaram um chute no traseiro. Isso lhes serve bem”. Ou em outras palavras, uma vez que o poder absoluto é conquistado, você e seu apoio ou você e seu desafeto, deixam de ter qualquer valor.