Fábio Faria toma posse no Ministério das Comunicações

Novo ministro agradeceu ao presidente e destacou a importância do setor para o país; Bolsonaro pediu harmonia entre os poderes da República

O deputado federal Fábio Faria (PSD-RN) acaba de tomar posse como Ministro da Comunicações no governo de Jair Bolsonaro. A pasta foi recriada na semana passada e fazia parte do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, comandado pelo astronauta Marcos Pontes.

Em seu discurso, Fábio Faria, que é genro do apresentador Sílvio Santos, agradeceu ao presidente pela “confiança” e disse que espera “estar a altura dessa indicação”.

Além do presidente, dos ministros e dos presidentes dos poderes, o novo ministro fez questão de agradecer ao presidente do PSD, Gilberto Kassab, que comandou a pasta no governo do então presidente Michel Temer.

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Para Faria, a pasta das Comunicações é “da mais alta importância” e que é prioridade “fazer o processo de inclusão digital andar a passos largos”.

Ele destacou como a pandemia está mudando as comunicações e que isso torna cada vez mais necessário ampliar o acesso à internet, missão que foi passada pelo presidente, afirmou o novo ministro.

Por fim, Fábio Faria, que é um nome com bom trânsito no Congresso, pediu a harmonia entre os poderes. “É hora de um armistício patriótico e deixar a arena eleitoral para 2022”, disse.

Ele também destacou a sua lealdade ao presidente, afirmando que é “movido pelo patriotismo que vossa excelência demonstra todo dia”.

Bolsonaro

Em uma breve fala, Bolsonaro agradeceu ao novo ministro por ter aceitado o cargo e afirmou que “temos os privilégios de conduzir os destinos do nosso Brasil. Devemos todo dia agradecer a Deus por essa oportunidade”, disse.

O presidente destacou o respeito à Constituição do Brasil, e que “respeitando cada artigo da Constituição nós assumiremos o nosso compromisso para o bem de todos”.

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Bolsonaro falou ainda sobre a importância da independência entre os três poderes da República e que ela é fundamental para a democracia e que “o povo é que diz o que as instituições devem fazer”.