O deputado federal Filipe Barros (PL-PR) disse, nesta quinta-feira, 14, que vai apoiar a pré-candidatura do ex-deputado e jornalista Paulo Eduardo Martins à Prefeitura de Curitiba.
+ Leia mais notícias de Política em Oeste
Nesta semana, Filipe Barros foi acusado pelo deputado estadual Ricardo Arruda (PL-PR) de apoiar a filiação do deputado federal Beto Richa (PSDB) ao PL. Com isso, segundo Arruda, Beto Richa seria o pré-candidato a prefeito da capital paranaense no lugar de Paulo Martins.
IMPORTANTE!!!
— Ricardo Arruda (@DpRicardoArruda) March 14, 2024
Assista e deixe sua opinião nos comentários pic.twitter.com/xgx0ELje6V
Membros do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro não concordaram com a chegada de Beto Richa.
Filipe Barros disse que recebeu uma “missão” de Bolsonaro
Nas redes sociais, Filipe Barros disse que recebeu “uma missão” de Bolsonaro. Essa tarefa consistia em levar até ele todos os pré-candidatos à Prefeitura de Curitiba.
Leia também: “5 perguntas para Paulo Eduardo Martins”
Segundo o deputado, esses nomes teriam de cumprir dois requisitos. Primeiro, teriam de ser antipetista. Segundo, precisariam estar à disposição de caminhar com Bolsonaro já pensando em 2026.
No entanto, depois da manifestação de Paulo Martins, que mostrou interesse na pré-candidatura para as eleições municipais na capital paranaense, Filipe Barros disse que passou a apoiá-lo.
Leia mais: “Bolsonaro veta alianças do PL com PSD nas eleições municipais: ‘Candidato do Kassab eu não apoio’”
“Agora, depois da manifestação de hoje cedo do meu amigo Paulo Martins, em se colocar à disposição do partido para disputar a eleição municipal, deixo aqui registrado o meu apoio à sua pré-candidatura”, afirmou Filipe Barros.
Sobre a eleição de Curitiba. pic.twitter.com/296gXZDbTe
— Filipe Barros ???????? (@filipebarrost) March 14, 2024
Depois disso, a articulação para filiar Beto Richa ao PL naufragou. De um lado, houve o fato de a militância do PL ter se colocado contra sua filiação. De outro, a direção do PSDB se recusou a liberar o parlamentar, que poderia perder o mandato se insistisse na troca de legenda.
Por esse motivo, a tendência agora é que o PL e Bolsonaro apoiem Paulo Martins, que também é cotado para disputar o Senado — se Sergio Moro (União-PR) for cassado pela Justiça Eleitoral.
Leia também: “TSE dá início a audiências públicas sobre eleições municipais”
“Quem acompanha o meu trabalho sabe que defendo os valores conservadores desde quando fazer isso não dava votos e nem likes”, afirmou Paulo Martins. “O partido que faça sua escolha.”
