Executivos da Odebrecht atribuem ao presidente da Câmara o codinome “Botafogo”; ele teria recebido propina da empreiteira entre 2008 e 2013

Foto: DIVULGAÇÃO/AGÊNCIA BRASIL
O Projeto de Emenda à Constituição 10/2013, de autoria do senador Alvaro Dias (Podemos-PR) e que trata do fim do foro privilegiado, está esquecido nas gavetas do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-SP), há três anos. Para se ter ideia, a medida já foi aprovada no Senado e nas duas comissões de Constituição e Justiça do Congresso Nacional. Mas não foi a plenário na Casa controlada por Maia.
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“Mofa há mais de 18 meses na gaveta do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a proposta que acaba com o chamado foro privilegiado que protege mais de 58 mil autoridades no país, incluindo integrantes do Ministério Público”, denunciou no Twitter Alvaro Dias. Conforme depoimento de executivos da Odebrecht, Maia recebeu R$ 1,4 milhão de propina entre 2008 e 2013. Além disso, segundo a Justiça, é dele o codinome Botafogo.
"Mofa há mais de 18 meses na gaveta do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a proposta de emenda constitucional que acaba com o chamado foro privilegiado que protege mais de 58 mil autoridades no País, incluindo integrantes do ministério público.
— Alvaro Dias (@alvarodias_) July 20, 2020
O que faz esse pilantra, que custa dezoito mil reais por dia, ao Erário?
TEM QUE COBRAR DO ONIX, POIS FOI ELE QUEM INDICOU AO PRESIDENTE, PROMETENDO AJUDAR O GOVERNO NOS PROJETOS EXCENCIAIS AO PAIS(COMO TAMBÉM O ZÉ MANÉ DO SENADO). NAÔEXISTEM POLITICOS DE REPUTAÇÃO ILIBADA E CAPAZ DE COMANDAR AS CASAS LEGISLATIVAS?, JÁ NOTAREM QUE SÓ ENTRA “TRANQUEIRAS( “RENAN,SARNEY, CUNHA ETC)?.
Este poder de escolher o que vai para votação da plenária precisa ser extinta nas duas casas. O presidente destas casas não pode decidir o que deve ou não ir para votação.A plenária é quem deve escolher o que será melhor para o país e não estes pilantras enrolados até o pescoço.
Ele sentou no PL para proteger o próprio fundilho.
Inacreditável que isso aconteça em um Parlamento que se apresenta à sociedade como representante da vontade popular. Como uma decisão monocrática do deputado ora no cargo de presidente da Câmara Federal, de impedir a votação de projetos, tenha força de parar a discussão e evitar seu exame, apesar de já ter sido apreciado e aprovado no Senado Federal? Será que não existe amparo legal que o obrigue a apresentar para apreciação qualquer projeto que satisfaça às normas necessárias à tramitação legislativa? Até quando ficaremos subordinados a vontade de um político que usurpa a prerrogativa dos deputados de decidirem sobre um determinado projeto de interesse da sociedade? Senhores Deputados acordem e terminem com essa situação constrangedora quando suas prerrogativas inalienáveis de representantes do povo são usurpadas e colocam a DEMOCRACIA em perigo.