A Força Aérea Brasileira (FAB) deu início à distribuição de 15 mil cestas básicas na Terra Indígena Yanomami. Coordenada pelo Ministério da Defesa, a ação foi determinada por meio de uma portaria publicada no Diário Oficial da União na última quinta-feira, 18.
Conforme informações da FAB, seis aeronaves foram mobilizadas para a missão humanitária. São dois C-105 Amazonas, responsáveis pelo lançamento de aproximadamente 140 cestas por voo. E há quatro C-98 Caravan, que oferecem suporte à operação, programada para ocorrer até 31 de março de 2024.
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Na sexta-feira 19, as primeiras 600 cestas, entregues pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), chegaram à Base Aérea de Boa Vista. Posteriormente, as aeronaves disponíveis realizaram o transporte dos alimentos para a área indígena de Surucucu. A distribuição das cestas contará com o auxílio de helicópteros das Forças Armadas.
A FAB prevê lançar cerca de 300 cestas por dia na base de apoio de Surucucu durante a operação.
Apoio do Ministério da Defesa por meio da FAB
Na semana passada, uma portaria alterou as diretrizes oficiais do Ministério da Defesa. Em em resposta ao Supremo Tribunal Federal, o órgão havia afirmado não ser o responsável “primário ou imediato” pela distribuição de cestas aos ianomâmis. No entanto, a orientação foi modificada depois de uma reunião ministerial.
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Em 18 de janeiro, a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, admitiu que a crise na Terra Indígena Yanomami não será resolvida neste ano.
“Para quem não conhece o território, é importante entender a complexidade da situação”, disse Guajajara. “E não pensar: ‘Passado um ano, não se deu conta’. Ou: ‘Ah, em um ano vai resolver’. Não resolvem e, possivelmente, não se resolverá em toda a sua dimensão em 2024.”
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Este desgoverno esperou 2023 “estudando” o problema para mandar cestas básicas só agora ? E quando acabarem as cestas ? Enviarão outras em 2025 ?
Até lá, não teremos nenhum Ianomami vivo.
Mas com tanta terra disponível, os índios não conseguem produzir sua própria comida? Que coisa estranha, mas percebe-se que uma grande parte da população, alem dos índios, habituaram-se não só a permitir que o governo decida o que é melhor para suas vidas, melhor para os seus filhos e as suas famílias, mas também envolveram-se activamente em protestos para que mais aspectos da vida sejam supervisionados por especialistas elitistas do governo. Quando abrirem os olhos talves percebam, dentro de sua profunda estupidez, que se tornaram escravos do regime.