De saída do Ministério da Casa Civil, o que deve ser formalizado na segunda-feira 26, o general Luiz Eduardo Ramos admitiu ter ficado surpreso ao ser informado pelo presidente Jair Bolsonaro que não permaneceria no cargo. As declarações do agora quase ex-ministro foram dadas em entrevista à jornalista Eliane Cantanhêde, de O Estado de S. Paulo.
“Eu não sabia, estou em choque. Fui atropelado por um trem, mas passo bem”, afirmou Ramos sobre a iminente demissão.
Leia mais: “Bolsonaro afirma que pode fazer ‘pequena mudança ministerial’”
O ainda titular da Casa Civil confirmou que o nome que ocupará a pasta será mesmo o do senador Ciro Nogueira (PI), presidente nacional do PP e um dos principais líderes do Centrão no Congresso Nacional. Ramos, no entanto, disse que não foi comunicado sobre sua eventual transferência para a Secretaria-Geral da Presidência, hoje sob comando de Onyx Lorenzoni.
“O presidente é ele [Bolsonaro]. Eu sou soldado, cumpro missão. Aprendi, em 47 anos de vida militar, que soldado não escolhe missão. Se ele me der outra no governo, eu aceito”, afirmou Ramos. “Eu estava, aliás, ainda estou muito feliz na Casa Civil e dei o melhor de mim. Tanto que estou recebendo telefonemas de parlamentares de vários partidos, em solidariedade. Se eu estivesse sendo trocado por alguém formado em Oxford, ou Harvard, tudo bem, poderiam dizer que falhei. Mas é por um político aliado do presidente. É assim que funciona.”
Leia também: “Ciro Nogueira ‘reúne as credenciais’ para cargo no Planalto, afirma líder do governo no Senado”
Meu respeito ao general Ramos que, me parece, tem sido um valoroso assessor do Presidente. Mas tinha que dar essa entrevista logo à essa militante do estadinho? Uma das serpentes mais peçonhentas que atacam o governo Bolsonaro? Tenho visto severas críticas ao general Ramos em mídias conservadoras. Não sei se justificadas ou não. Aos poucos surgirão os detalhes dessas manobras politico-ministeriais.
Ainda bem que já temos candidato para 2022: ele é Ladrocorrupto, Bebado e Muito Velho! Necessariamente nessa ordem de (des)qualificação! E viva a Brasil!!
Ou então que tal um voto nulo?
Bolsonaro, paulatinamente, abandonando seus – alegados – princípios, rendendo-se ao Mecanismo, e abandonando seus apoiadores pelo caminho. Agora, Ciro Nogueira para a Casa Civil, aquele mesmo que chamou Bolsonaro de fascista e declarou apoio incondicional a Lula? Está tornando-se um boquirroto, bundão. Decepção.
Sr. Ramos, militar que se faz de vítima para o inimigo é um covarde. Ninguém é substituído num governo por excesso de competência. O Sr. está parecendo aquele outro que vive dando entrevista para quem denigre o Presidente por pura dor de cotovelo. Cala a boca, deixa os fatos todos acontecerem, depois de cabeça fria fala o que tiver de falar.
O conteúdo da matéria conta outra história , que não é a que o título da matéria dá a entender. Sem sensacionalismo da Globo, por favor.
Infelizmente este nao e um pais serio, todos acompanham a dificuldade de Bolsonaro governar, estamos nas maos de politicos bandidos que roubam nosso dinheiro a luz do ceu, imaginem o custo para o BRASIL essa mudanca ?
Tem uma frase que desconheço o autor mas que cabe muito bem nesse caso: “Às vezes é preferível morrer do que perder a vida” ou então “Às vezes é preferível arriscar a sofrer um processo de impeachment do que entregar o governo para bandidos”. Te garanto que teria mais apoio de eleitores simpáticos a seu agora (des)governo. Quanto ao general Ramos, fracassado articulador, já foi tarde. Já estamos dispensados em quebrar a cabeça por causa de urnas eletrônicas auditáveis, que se virem esses canalhas.
No Brasil, é impossível governar sem o “presidencialismo de coalizão”. Com mais ou menos intensidade, partidos “cobram a dívida” por apoiar as pautas governistas. Foi assim, é assim e será assim! Por mais que Bolsonaro exalte a tecnicidade nos ministérios, a necessidade de apoio político passa a ser prioritária para conseguir, minimamente, “passar” no parlamento as matérias de interesse do governo, somado ao fato de que as eleições se aproximam.
infelismente o PR, NÃO PODE BATER DE FRENTE COM O CONGRESSO!