O evento organizado pelo governo federal, que marcará um ano dos ataques ocorridos no dia 8 de janeiro em Brasília, não terá a participação de governadores que fazem oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo informou a Folha de S.Paulo, eles são tidos como possíveis candidatos ao Palácio do Planalto em 2026.
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O ato, que, segundo afirma o governo federal, será feito em defesa da democracia, está sendo chamado de “Democracia Inabalada”. Estarão presentes os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), da Câmara e do Senado, além de governadores e ministros. Lula, segundo apurou a Folha, espera pela presença de 500 convidados no Congresso Nacional.
Boa parte dos governadores, no dia seguinte à invasão das sedes dos Três Poderes no ano passado, aderiu a uma reunião proposta pelo presidente, em defesa da democracia.
Dos 27, 23 estiveram pessoalmente em Brasília e quatro (GO, RO, AC e MT) enviaram os vices ou representantes. Depois da conversa, Lula, seus ministros e os governadores caminharam pela Praça dos Três Poderes, do Palácio do Planalto ao Supremo.
O convite de Lula para a cerimônia da próxima segunda-feira foi feito pessoalmente a alguns governadores, entre eles o de São Paulo, Tarcísio de Freitas, em reunião para anunciar investimentos dos bancos públicos nos Estados.
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Tarcísio, no entanto, será um dos que não estarão presentes. Ele informou à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) que se ausentaria do cargo entre o dia 25 de dezembro e 8 de janeiro, em viagem de férias.
Seu substituto, o vice-governador Felício Ramuth, também viajará para evento na China. O vice disse que a ausência de ambos será coincidência, já que as viagens já estavam programadas.
A Folha afirmou que, por ser aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, a participação de Tarcísio no evento do próximo dia 8, no entanto, “seria demais e criaria um constrangimento, de acordo com aliados do governador.”
No ano passado, Tarcísio não iria, num primeiro momento, à reunião de Lula com os governadores no dia seguinte aos atos, mas mudou de ideia depois de telefonema da ministra Rosa Weber, do STF. Ela afirmou que a presença deles era importante para a defesa da democracia.
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Muitos no entorno de Tarcísio, segundo o jornal, consideram o 8 de janeiro passado como um ato de vandalismo, mas não de golpe de Estado.
Próximos de Bolsonaro
Já o governo de Minas Gerais informou que a agenda do governador Romeu Zema (Novo) ainda não está definida e que pode ser acompanhada no site oficial. Não há confirmação do Palácio Tiradentes se o governador foi convidado para o ato.
Para não se desgastar com sua base na Assembleia Legislativa, de 57 entre 77 deputados, a Folha afirmou que aliados de Zema consideram pouco provável que o governador compareça.
Outro que não definiu a participação é o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL). Apesar de ter uma reunião de secretariado no dia, ele decidirá depois de contato com outros governadores bolsonaristas.
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Castro teria interesse em disputar a eleição de 2026. Para tanto, depois de uma aproximação com o governo federal, reatou os laços com Bolsonaro ao abraçar a pré-candidatura do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) à Prefeitura do Rio de Janeiro.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), de férias em Trancoso, Bahia, retorna ao Palácio Piratini no dia 11. Ele se manteve neutro nas últimas eleições presidenciais. O vice, Gabriel Souza (MDB), disse, por meio da assessoria, que ainda não definiu a agenda da próxima semana.
Nos outros dois Estados da Região Sul, Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina, e Ratinho Júnior (PSD), do Paraná, responderam à Folha que não irão a Brasília por já terem “outros compromissos” marcados para o dia 8.
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Jorginho Mello apoiou Bolsonaro já no primeiro turno, enquanto Ratinho Júnior definiu pelo apoio a ele no segundo turno. O governo do Paraná não deve enviar representante. Já o catarinense, não respondeu se enviaria.
Outro que não irá será o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil). Ao jornal, ele alegou que estará internado para um check-up de exames médicos. Em dezembro de 2022, Caiado ficou 45 dias de repouso, depois de passar por uma cirurgia no coração.
ou seja… 70% do PIB do país não estará presente nesse ato absurdo
Só mesmo um asno lambe botas iria a um evento desses.
Veremos quantas moscas estarão sobrevoando este excremento (perdão, evento).
O hora boa de jogar uma bomba neste local, só iria morrer bandidos.
Parabéns aos governadores que não participarão desse teatro medíocre.
O governo evo STF precisam desse espetáculo ridículo p justificar as arbitrariedades cometidas.
Eles fizeram isso, mais um golpe , o outro foi a eleição .
A palavra democracia se tornou algo tão nojento na boca dessas esquerdistas que causa repulsa só de ler.