Ação é consequência da recriação do Ministério das Comunicações, afirma o Palácio do Planalto
O general Otávio do Rêgo Barros deixará o posto de porta-voz da Presidência da República no decorrer das próximas semanas. Ele, entretanto, não será substituído por ninguém. Isso porque o governo federal anunciou na última quarta-feira, 26, que a função será extinta.
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De acordo com comunicado divulgado pelo Palácio do Planalto, a extinção do cargo se deve à recente “reestruturação da comunicação do governo”, que passou pela recriação do Ministério das Comunicações. Conduzida por Fábio Faria, a pasta foi desmembrada em junho do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.
“Com a edição da MP 980/20, que criou o Ministério das Comunicações, toda a estrutura do governo relativa à comunicação foi reunida em uma mesma pasta”, informa trecho da nota assinada pela Secretaria de Governo e pelo próprio Ministério das Comunicações.
Leia, abaixo, a íntegra da nota sobre o fim do cargo de porta-voz da Presidência da República
Com a edição da MP 980/20, que criou o Ministério das Comunicações, toda a estrutura do governo relativa à comunicação foi reunida em uma mesma pasta.
Em 14 de agosto, o decreto nº 10.462/20 estabeleceu a estrutura regimental do Ministério das Comunicações e selou a nova concentração de competências e quadro de cargos e funções no que se refere à comunicação de governo.
Diante de toda a reestruturação da comunicação do governo, o cargo de porta-voz da Presidência da República será desativado em novo decreto a ser publicado nas próximas semanas.
Parece-me um grande equívoco. O cargo de porta-voz é de suma importância para evitar que o Presidente fique se expondo de forma desnecessária e até temerária aos ataques da extrema imprensa. Presidente não tem que bater boca com pseudo jornalistas, pois acaba invariavelmente caindo em alguma das inúmeras e diárias provocações que lhe são dirigidas. O Porta-voz existe exatamente para amortecer esses choques, além de permitir que seja elaborada uma estratégia de comunicação institucional da Presidência da República.
Concordo.