O governo federal colocou à venda 20 imóveis da União em diversos Estados do país, os valores oscilam entre R$ 38,5 mil e 17,25 milhões. Todos os certames serão realizados em abril. No total, os bens estão avaliados em R$ 67,5 milhões.
As ofertas são para terrenos, casas, apartamentos e fazendas localizados em São Paulo, Espírito Santo, Distrito Federal, Santa Catarina, Roraima, Rio Grande do Sul, Goiás, Ceará, Bahia e Mato Grosso.
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Entre os imóveis estão, um terreno de 2,5 mil m² em Santos, no litoral de São Paulo, uma fazenda em Aracruz, Espírito Santo, e um galpão em Vitória.
Os editais, as fotos dos imóveis e outros detalhes podem ser obtidos no portal VendasGov. Como o processo é virtual, as ofertas podem ser apresentadas até às 14h59 do dia da sessão pública.
Sete dos 20 imóveis já tiveram alguma proposta de aquisição. Outros 13 ativos que não receberam proposta também podem ser arrematados.
Entre os que não obtiveram proposta de aquisição estão: uma casa de 436 m² em Curitiba, um terreno de 5 mil m² em Goiânia, duas lojas em Fortaleza e um edifício em Salvador, com 9,6 mil m² de área construída.
Enxugar o Estado
Como mostrou reportagem especial da Revista Oeste, desde 2020, o governo federal monta um inventário dos 760 mil imóveis públicos — muitos pertencem às Forças Armadas, principalmente à Marinha. O valor, ainda que subestimado, chega a R$ 1,5 trilhão.
A novidade é que boa parte desse montante foi colocada à venda na internet, num plano de desinvestimento. São terrenos, apartamentos, casas, armazéns e prédios inteiros. A primeira lista inclui 55 mil imóveis, com projeção de arrecadação de R$ 100 bilhões até o final do ano.
O processo para se livrar desse passivo, enxugar o Estado e encher o cofre não é simples. Os primeiros passos só foram dados por causa de uma medida provisória do presidente Jair Bolsonaro, convertida em lei na Câmara dos Deputados.
Leia a reportagem na íntegra: “O feirão de imóveis da União”
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