O governo federal destinou R$ 80,4 milhões ao Ministério da Defesa nesta sexta-feira, 11, para repatriar brasileiros que estão no Oriente Médio.
De acordo com um cálculo do site Poder360, o valor da operação poderia ser três vezes menor, caso o governo optasse por adquirir passagens aéreas comerciais para os brasileiros no Líbano. Nesse cenário, o custo seria de R$ 21,7 milhões.
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O cálculo baseia-se no preço de uma passagem de Beirute para São Paulo, que custa R$ 7,2 mil, conforme encontrado pelo site ao usar a ferramenta de buscas de voos do Google. Esse valor foi multiplicado por 3 mil passagens, número estimado pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, para a repatriação.
O valor de R$ 80,4 milhões inclui todos os custos operacionais, como combustível e manutenção das aeronaves. O governo não especificou se esse valor cobre apenas os três voos já realizados ou se inclui futuras operações.
A Força Aérea Brasileira (FAB) está à frente da Operação Raízes do Cedro, que visa a repatriar brasileiros no Líbano, uma área atingida por ataques militares mediante o conflito entre Israel e o grupo terrorista Hezbollah, aliado do Hamas.
FAB já repatriou 674 brasileiros
Até o momento, a FAB já repatriou 674 passageiros e 11 animais de estimação em três voos. O primeiro pousou no Brasil em 6 de outubro, o segundo em 8 de outubro e o terceiro nesta quinta-feira, 10. O quarto voo partiu de São Paulo também nesta quinta-feira, mas ainda não há informações sobre o número de passageiros embarcados.
O conflito entre Israel e os terroristas do Hezbollah se intensificou em setembro de 2023, depois de dois ataques a aparelhos de comunicação do grupo terrorista.
Países como os Estados Unidos e o Reino Unido também adotaram medidas para retirar seus cidadãos do Líbano. Os EUA estão em contato com companhias aéreas para aumentar a oferta de voos comerciais. O Reino Unido, por sua vez, fretou aviões comerciais, cobrando uma taxa dos passageiros.
Perdulários confessos…!
É evidente que esse dinheiro foi desviado.
Pais rico é outra coisa, para esse desgoverno não existe problema de caixa, déficit ou controle de gastos. parece que a ordem é VAMOS GASTAR CAMBADA.