O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva reconheceu a militante pró-aborto Débora Diniz com o Prêmio Mulheres e Ciência, na categoria Trajetória.
Promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, a iniciativa reconhece a atuação feminina na ciência.
Premiada pelo governo Lula diz que o aborto é uma “dívida democrática”
Débora Diniz, que já afirmou que o aborto é uma dívida democrática com as mulheres, é antropóloga e pesquisadora da Universidade de Brasília (UnB).
+ Leia mais notícias de Política em Oeste
Além de defender a interrupção forçada da gravidez, Débora Diniz pesquisa sobre “justiça de gênero”. Além disso, a ativista estuda sobre “desigualdades enfrentadas por mulheres em diferentes contextos”.
A antropóloga, premiada pelo governo Lula, trabalha há anos pela legalização do aborto no Brasil. Em entrevista ao site Público, de Portugal, em 2024, Débora afirmou que o aborto “é sobre a experiência de cidadania das mulheres”.
Débora Diniz ignora o direito do bebê
De acordo com ela, isso é uma decisão “democrática”. Ao dizê-lo, contudo, a pesquisadora ignora o direito do bebê que está por nascer.

Em 2021, Débora Diniz acusou o então presidente, Jair Bolsonaro (PL), de perseguir os pedófilos. À época, a ativista afirmou que uma das pautas prioritárias do governo incluía “arma em casa e na rua para mais gente, crianças em ensino domiciliar, perseguição a pedófilos e vantagens para o agronegócio”.
Ela ainda afirmou que Bolsonaro era um “patriarca” que espalhava pânico para justificar seu abuso de poder.
Leia também: “A legalização da barbárie”, artigo de Ana Paula Henkel publicado na Edição 184 da Revista Oeste