O desabafo de uma professora clamando pela retomada da atividade econômica repercutiu rapidamente no Palácio do Planalto. A fala sensibilizou ministros e o presidente Jair Bolsonaro. Entre eles, comenta-se que as palavras reforçam a necessidade de trabalhar mecanismos responsáveis de combate ao coronavírus e resgate da economia.
O governo ainda estuda políticas a ser adotadas e o timing para anunciar ações voltadas à defesa do que o governo chama de isolamento vertical, ou seja, um confinamento que preserva em isolamento social apenas a população idosa e os demais grupos de risco.
Ao menos por ora, não há previsão de o Planalto usar trechos do depoimento em alguma ação comunicativa institucional. Mas o vídeo circula rapidamente na Esplanada dos Ministérios, sobretudo no governo e entre parlamentares aliados a Bolsonaro.
Nele, a mulher, acompanhada dos filhos, pede para voltar a trabalhar. “Não tem condições da gente viver nessa condição. Vai faltar coisas para os meus filhos”, diz. Pondera, ainda, que não deseja o auxílio de R$ 600 do governo federal — que, para ela, caso seja chefe de família, pode chegar a R$ 1,2 mil.
Socorro
Ao desabafar, ela critica exasperadamente a imprensa e pede uma ação dos militares. Pelo que sinalizou, seria algo na linha de cobrança ao governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), para que revogue o decreto que mantém o isolamento até maio. Contudo, a professora não termina a fala e não especifica assertivamente o argumento.
A mensagem de socorro passada pela professora deixa a entender, entretanto, que o pedido do uso dos militares foi uma fala usada no calor do momento. É o que interpretam alguns próprios integrantes oriundos das Forças Armadas no governo, que negam a possibilidade de qualquer ação intervencionista sobre decretos adotados pelos governadores.
– Professora em comovente depoimento para o Presidente da República.
– PEÇO COMPARTILHAR. https://t.co/yKP9pa4xVq
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) April 2, 2020
Alguém, além do presidente Bolsonaro, está pensando nos milhões de chefes de família que saiam de casa para MATAREM UM LEÃO POR DIA ou que VENDIAM O ALMOÇO PARA COMPRAREM O JANTAR? Vão morrer de fome dentro de casa junto com os filhos? Ou vão sair desorganizadamente e desesperadamente, para conseguir alimentos de um jeito ou de outro? Cabe aos governos locais organizarem a volta gradual daquelas atividades que asseguram o ganha-pão destes milhões de trabalhadores brasileiros. PÁTRIA AMADA BRASIL.
De acordo com o Boletim Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde do MS,
Volume 51 – Nº 13 – Mar. 2020, tivemos 120 mortes pela DENGUE, e 441.224 casos – até a 12ª semana de 2020.
Por quê será que a epidemia da DENGUE não tem tanta cobertura ? Será que os mortos pela DENGUE são menos importantes ? Ou será que essa epidemia já massificada no Brasil não seria suficiente para gerar essa comoção tamanha, capaz de abrir os cofres aos Abutres e fornecer o ambiente propício para proliferação aos interesses políticos e
Financeiros dessa massa desprezível !!!!??
Olha… emocionante!! O Dr Anthony Wong já explicou e mostrou que o isolamento total não adianta nada, com dados da própria OMS. Além disso, já provou, usando novamente os dados da OMS, que o vírus não tem o mesmo comportamento em temperaturas acima de 22 graus. O Governo Federal precisa intervir, pois estão jogando o pico da contaminação para o período do ano que as temperaturas ficam abaixo do 22 graus em boa parte do Brasil. O PR sabe disso e está tendo nadar sozinho.
A ciência dividida.O Dr.Wong tem sido um dos poucos a defender a volta gradual ao trabalho. E muito difícil a situação dos mais pobres. Quarentena de 2 meses só os mais abastados aguentam. Um drama.
As pessoas estão ficando muito estressadas ,As contas estão chegando é como pagar ? É se diminuir o salários pagar qual conta? Brasileiros de bem não gosta de ficar devendo .
ESTA SENHORA ME EMOCIONOU ME REPRESENTA E A MILHÕES QUE ESTÃO NA MESMA SITUAÇÃO QUE ELA!! PARABÉNS!!!!
Não sei se dará certo, mas isolamento vertical é a ideia mais razoável e inteligente que ouvi até agora.
Essa é uma realidade. As pessoas começam a passar necessidades. O governo está adequando nossa estrutura hospitalar para com critérios mudar o isolamento. Ñ tem outro jeito é ñ pode demorar muito.