Indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, esteve pela terceira vez no Senado, nesta segunda-feira, 4. Na ocasião, Dino se encontrou com os senadores Hamilton Mourão (Republicanos-RS) e Margareth Buzetti (PSD-MT).
“Tenho lembrado que, há 30 anos, um senador não era indicado ao Supremo”, disse o ministro a jornalistas depois de sair do gabinete da senadora. “Então é também a valorização da casa parlamentar nesse momento em que, depois de Maurício Correia, que sucedeu outro senador, Paulo Brossard, a possibilidade de outro senador chegar ao Supremo.”
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Conforme Dino, ele já conversou com cerca de 50 senadores e, na próxima semana, deve dar início a uma semana mais intensa, pois sua sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) está marcada para 13 de dezembro. Além disso, nesta semana, muitos senadores estão na COP28.
Como apurou Oeste, no encontro com Mourão, que é ex-vice-presidente da República, Dino teria apresentado suas ideias e perspectivas sobre a indicação ao STF. Contudo, na ocasião, Mourão teria ratificado seu posicionamento, que já é público, sobre votar contra a indicação de Dino.
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“O senador foi vice-presidente da República e presidiu o Conselho Legal da Amazônia”, explicou o ministro. “Nesse tempo, eu era presidente do fórum de governadores da amazônia, por isso, nos reuníamos todos os meses. Temos uma relação muito cordial e fraterna, Ele foi muito educado e gentil, fez perguntas.”
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A jornalistas, Dino explicou que tem procurado “indistintamente” todos os senadores e que tem sido “muito bem tratado”. “Tudo ocorre de acordo com a normalidade”, continuou Dino. “Muitos votos garantidos, outros dizem que vão pensar, ninguém até agora disse não, então está bom.”
Por fim, o ministro explicou que, durante as conversas, os senadores perguntaram a ele sobre a relação entre os poderes, judicialização da política e politização da justiça.
Uma simpatia esse homem está. Nem parece o truculento que atentou claramente contra a liberdade de expressão. Vamos colocar o raposão no galinheiro.
Há 3.000 anos um capeta não era indicado pra p0rra nenhuma!