O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou uma nota, nesta quarta-feira 15, para afirmar que foi alvo de “mentiras” propagadas por funcionários, ex-colaboradores e sindicatos. O órgão considera entrar na Justiça contra as declarações.
“A difusão e repetição constante de inverdades a respeito do IBGE exige posicionamento firme e esclarecedor sobre a realidade dos fatos”, informa a nota. “São condenáveis os ataques de servidores e ex-servidores, instituições sindicais, entre outros, que têm espaço na internet e em veículos de comunicação para divulgar mentiras sobre o próprio IBGE.”
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A gestão do economista Marcio Pochmann, à frente do instituto desde agosto de 2023, tem sido criticada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores do IBGE (AssIBGE). A entidade acusa Pochmann de autoritarismo e falta de diálogo sobre as mudanças propostas.
Entre as preocupações dos funcionários estão as alterações no estatuto do IBGE e a criação da fundação IBGE+, que prevê parcerias com o setor privado. Os trabalhadores temem que essas mudanças comprometam a autonomia e governança do órgão.
Críticas dos servidores
Os funcionários também criticam o retorno ao trabalho presencial e a transferência da Unidade Chile, no centro do Rio de Janeiro, para um prédio do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro). Em protesto, realizaram uma greve de 24 horas em 15 de outubro.
No dia anterior à greve, Pochmann defendeu as mudanças, ao afirmar que sua gestão promove “o maior diálogo da história do órgão”. Indicado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva, Pochmann assumiu a presidência do IBGE em 18 de agosto de 2023.
A crise no instituto é explorada pela oposição ao governo Lula, que critica a atual gestão. Em dezembro, o ex-presidente Jair Bolsonaro disse que a taxa de desemprego de 6,1%, divulgada pelo IBGE no trimestre encerrado em novembro, é “uma mentira”.
Ex-presidente critica IBGE
Bolsonaro afirmou que o instituto considera empregados os beneficiários de programas sociais, como o Bolsa Família. A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada Gleisi Hoffmann (PR), rebateu a afirmação do ex-presidente e disse que Bolsonaro “ataca” o IBGE por ter “aversão à verdade”.
A deputada disse que a metodologia do IBGE é a mesma desde 2012, inclusive durante o governo Bolsonaro, quando o desemprego chegou a 14%.
Em nota, o o instituto afirmou que “a suspeição levianamente gerada sobre a possibilidade de manipulação de dados em uma casa técnica é um ataque direto à credibilidade do IBGE”.
Sob a liderança de Pochmann, o IBGE enfrentou outra controvérsia ao lançar um mapa-múndi com o Brasil no centro, mas com erros, como a troca dos mapas dos períodos Jurássico e Cretáceo. O instituto reconheceu as falhas e publicou uma errata.
Pochmann, que já presidiu a Fundação Perseu Abramo e o Instituto Lula, enfrenta críticas internas por supostamente ter aparelhado o órgão. Conforme a nota do IBGE, a atual gestão está empenhada em “ações de recuperação de remunerações e infraestrutura, e de recomposição e qualificação do corpo técnico”.
Vejam só não se pode ser contrário aos ditadores do atual governo. Quem é contra é condenado sem julgamento e preso. Esse governo quer calar toda a população. Isso teve início com o Senador DPVAT que tudo era judicializado. No governo do descondenado eles seguem a mesma liturgias nada podemos falar como nos regimes dos ditadores
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