Em 28 de maio, Oeste informou com exclusividade que o Supremo Tribunal Federal (STF) reservara em torno R$ 350 mil para monitorar comentários sobre a Corte nas redes sociais. O assunto voltou à superfície nesta segunda-feira, 17, quase 20 dias depois da primeira publicação. Isso porque veículos da imprensa tradicional repercutiram os planos dos ministros de vigiar brasileiros na internet.
A reportagem de Oeste, assinada pelo repórter Cristyan Costa, revelou que o serviço contratado pelo Supremo funcionaria 24 horas por dia e sete dias por semana. O monitoramento ocorreria por meio dos perfis oficiais do STF, dedicado a analisar palavras-chave e temas de interesse definidos pelo tribunal.
Leia também: “O aparato de vigilância do TSE”, reportagem publicada na Edição 215 da Revista Oeste
O contrato, com duração de 12 meses, estabelece que a empresa vencedora da licitação terá de “mostrar a evolução da imagem do STF” e “indicar os assuntos mais relevantes abordados pelos usuários”. Os monitores precisarão classificar as publicações como positivas, negativas ou neutras, além de identificar as principais fontes “influenciadoras” e “detratoras” da Corte. Por fim, a empresa terá de oferecer sugestões de aprimoramento da comunicação com os grupos monitorados.
“A ferramenta utilizada deverá permitir a inserção de termos e filtros para buscas, tais como: assunto, público, perfil, rede social, data de publicação, palavra-chave, sentimento, entre outros, possibilitando a consulta de amostra analisada por filtros”, explicou o STF.
Segundo a reportagem de Oeste, a Corte determinou que a empresa contratada deverá emitir alertas imediatos sobre temas de grande repercussão nacional. A prestadora de serviços ainda terá de oferecer sugestões para o Supremo tomar providências em tempo real, “com a maior brevidade possível, no âmbito das redes”.
A justificativa do STF
“Trata-se de um serviço para compilar o conteúdo público das redes sociais sobre o STF, assim como já existe o clipping para as notícias dos jornais e dos sites”, justificou a Corte, em nota obtida por Oeste.
De acordo com o Supremo, “a consolidação do conteúdo público das redes é feito na maioria dos órgãos da administração pública e orienta os trabalhos da comunicação social, para a definição de temas que devem ser melhor explicados à sociedade, por exemplo”.
Acho que a Revista Oeste e a Gazeta do Povo deveriam fazer matérias e entrevistas para ensinar o público sobre VPN e seu uso para se evitar ser espionado pelo próprio governo.
Podem aproveitar a estrutura de espionagem digital para monitirar as conversas dos detentos nos presídios do pais…
São sabidamente tão ruins e detestados que ainda precisam saber quem os detratam ?
É todo o Brasil ao quadrado…!
E o senado acovardado como nunca faz de conta que não é com ele. Vamos aprender votar.
O Supremo “tomar providências, em tempo real e com a maior brevidade possível”. Pena que não faça isso com os milhares de processo aguardando julgamento, que é exatamente a razão de ser da corte.
O que impressiona é que nada acontece….
Censura, amordaçamento, intimidação. “Até quando, stf, abusarás da paciência nossa?”
Isso aí me faz lembrar da mibistra Carmen Lucia proibindo Bolsonaro de elaborar listas com nomes dos detratores da esquerda que estavam criando problemas para o governo, depois desta decisão do STF as coisas só pioraram para o governo facínora genocida facista e golpista
Ah, tá!
Esses putrefados do fédido supremo trambiqueiros federal/STF, pensam que irão nos dominar. Os seus destinos já estão traçados e trucidados. NÃO TEMOS MEDO DE VCS, PILANTRAS!
Supremo instrumento da censura da ditadura da toga…