A equipe de jornalistas do jornal O Estado de S. Paulo decidiu reagir às ameaças do governo Luiz Inácio Lula da Silva e dos Partido dos Trabalhadores (PT). Em nota divulgada na noite desta quarta-feira, 22, o grupo nega as denúncias contra a editora-executiva Andreza Matais, principal alvo dos líderes petistas e da militância digital, e reafirma a veracidade das informações contidas nas reportagens sobre Luciane Barbosa Farias, a “Dama do Tráfico”.
“É uma campanha rasteira, incentivada por políticos e influenciadores que se apresentam como defensores da democracia e da liberdade de imprensa”, dizem os jornalistas. A equipe de política do Estadão cita especificamente André Shalders e Tácio Lorran, autores da reportagem que deu início à onda de ataques do governo Lula.
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Os jornalistas dizem que as ameaças petistas visam a tirar o foco das revelações feitas pelo Estado de S.Paulo, que comprovou a participação da mulher de um dos líderes do Comando Vermelho em audiências realizadas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, de Flávio Dino, e pelo Ministério dos Direitos Humanos e Igualdade Racial, de Silvio Almeida.
“Lamentamos que versões falsas sobre nossas condições de trabalho estejam sendo criadas e disseminadas para atender a interesses pessoais e políticos”, escreveram os jornalistas. “São mentirosas as informações que estão circulando na internet de que nossas reportagens são escritas e publicadas sob coação e assédio de editores e com objetivos escusos.”
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Desde o início da série de reportagens sobre a Dama do Tráfico, o Ministério da Justiça adotou medidas para aperfeiçoar os critérios de entrada de visitantes em audiências organizadas pelo governo federal e por seus órgãos subordinados. Até mesmo o secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Elias Vaz, pediu desculpas por ter marcado a reunião em que Luciane esteve presente.
Assinam a nota os seguintes jornalistas:
- André Shalders;
- Augusto Tenório;
- Daniel Weterman;
- Eduardo Gayer;
- Gabriel de Sousa;
- Gustavo Côrtes;
- Heitor Mazzoco;
- Isabella Alonso Panho;
- Julia Affonso;
- Levy Teles;
- Marcelo Godoy;
- Mariana Assis;
- Monica Gugliano;
- Pedro Augusto Figueiredo;
- Pepita Ortega;
- Rayanderson Guerra;
- Rayssa Motta;
- Samuel Lima;
- Tácio Lorran;
- Vera Rosa;
- Vinícius Valfré;
- Weslley Galzo;
- Wilton Junior; e
- Zeca Fereira.
Editorial do Estadão reforça contraofensiva ao governo Lula
Em publicação na manhã desta quarta-feira, o jornal afirmou que “os petistas sempre hostilizaram a imprensa livre”.
“Não durou muito a farsa segundo a qual Lula da Silva precisava ser eleito para, segundo suas palavras, recuperar a democracia neste país”, ressaltou o Estadão, em um trecho do editoral.
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De acordo com o Estado de S. Paulo, “bastou que a imprensa começasse a publicar notícias desfavoráveis ao governo para que esses campeões da democracia voltassem a ser o que sempre foram — a vanguarda da truculência”. Logo na sequência, o jornal constata que, “para a seita petista, vale tudo, até mentir e distorcer, para desmoralizar aqueles que ousam revelar os malfeitos do governo de Lula”.
Associações de imprensa defendem O Estado de S. Paulo
Por fim, o Estadão destaca que as ameaças petistas repercutiram entre os grupos que defendem o trabalho da imprensa. Foi o caso, por exemplo, da Associação Nacional de Jornais. A instituição atentou-se principalmente ao fato de os ataques terem sido direcionados a uma mulher jornalista, Andreza Matais.
Além disso, outras três associações de jornalismo repudiaram os ataques contra o Estadão. A Federação Nacional dos Jornalistas e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal assinaram um comunicado em conjunto, no qual pediram respeito ao código de ética da categoria. Já a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo falou em “ambiente massacrante” promovido por entes do PT.
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“Mas os petistas perdem tempo e energia”, afirma o Estadão. “Desde sua fundação, há quase 150 anos, este jornal nunca vergou diante da força bruta dos inimigos da democracia, e não serão os arreganhos dos sabujos de Lula da Silva que o intimidarão. Continuaremos a publicar tudo o que nosso jornalismo apurar, a respeito deste ou de qualquer outro governo, pois a função da imprensa responsável e livre é revelar aos cidadãos o que os poderosos querem esconder. Isso sim é democracia — sem aspas.”
O Estadão demonizou Bolsonaro e ajudou a eleger a quadrilha do PT. Os “jornalistes” estão apenas experimentando o próprio veneno.
PARIRAM O MONSTRO, E O MONSTRO OS ESTÁ DEVORANDO. CERTAMENTE, ESSES AI E OUTROS DEVEM ESTAR SE PERGUNTANDO: o que foi que fizemos ??? AGORA É TARDE; O MAL JA SE INSTALOU. OUTROS JORNAIS QUE TANTO CRITICARAM O GOVERNO PASSADO, DE WUE ERA DITADOR, FACISTA, AGORA JA DEVEM ESTAR COM AS BARBAS DE MOLHO. MAIS HORA MENOS HORA, ESCREVERÃO ALGO QUE NAO AGRADA AO “DEMOCRATA”, E PASSARÃO PELO MESMO CALVÁRIO. É ISSO AI!!! AQUI SE FAZ, AQUI SE PAGA. EM 2026 SABEREMOS SE AS URNAS SAO OU NAO FRAUDÁVEIS.
Estão experimentando o próprio veneno
As atitudes desse pessoal do PT são as mesmas dos nazistas.
É só falar a verdade sobre essa quadrilha que eles reagem …
Em 1972 uma denúncia do jornal The Washington Post, conduzida pelos ainda jovens jornalistas Carl Bernstein e Bob Woodward colocaram o então Presidente Richard Nixon no olho do furacão do episódio da invasão da sede do Partido Democrata com conhecimento da Casa Branca.
Nixon, julgado pela Suprema Corte foi obrigado a entregar as gravações que confirmaram as denúncias dos jornalistas que terminou com a renúncia do presidente em 1974.
Aqui no Brasil, ministro visita central do tráfico na Maré, gravações de 8 de janeiro são “apagadas”, ministro não comparece ao Congresso para atender convite de comissões, Dama do Tráfico é recebida no MJ com despesas de viagem custeadas pelos impostos dos contribuintes… e nada acontece?
O Brasil está de cabeça para baixo.
Estadão colhe o que plantou. Fizeram a opção pelo que há de pior pensando nas verbas publicitárias. Quem mexe em esgoto acaba respingado…
Estadinho trabalhou pela eleição do L. O “Bozo” era o ditador que atacava a democracia.
Estadão, Glogo, Folha, …, PT, PSOL, REDE, …., todos farinha do mesmo saco.
Não valem sequer a ráfia que os embalam!