Ocorrido há 21 anos, o assassinato do ex-prefeito de Campinas Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT, ficará impune. Na quarta-feira 16, a Justiça de São Paulo arquivou o inquérito policial que apurava o crime.
O juiz José Henrique Rodrigues Torres, da Vara do Júri de Campinas, atendeu requerimento do Ministério Público, já que ocorreu a prescrição. Isso quer dizer que mesmo que o autor do crime fosse identificado agora, não seria mais possível processá-lo e condená-lo.
Na decisão de arquivamento, o juiz escreveu que “infelizmente, caberá apenas à História desvelar os fatos em toda a sua inteireza, revelando os autores, partícipes e mandantes desse hediondo crime que infelicitou o nosso Estado de Direito Democrático”.
Toninho do PT foi morto em 10 de setembro de 2021, um dia antes do atentado terrorista nos Estados Unidos, o que também contribuiu para desviar a atenção da imprensa do homicídio.
No primeiro ano do mandato, o ex-prefeito de Campinas tinha 49 anos quando foi morto. Antes de ser eleito, ele foi vice-prefeito de Campinas. Também era arquiteto e professor universitário. Toninho foi morto por um disparo que o atingiu na artéria aorta quando saía do Shopping Iguatemi e retornava para a casa.
Com o passar dos anos e a ausência de uma investigação conclusiva, a família de Toninho pediu, em março, à Organização dos Estados Americanos a condenação do Brasil por omissão na apuração de um crime político. A Comissão Interamericana de Direitos Humanos ainda não se pronunciou. Uma resposta é esperada para dezembro.
Para a família, o assassinato teve motivação política, já que o político ajuizara ações populares contra grandes empreiteiras, antes de ser eleito, colaborou com a Comissão Parlamentar de Inquérito do Narcotráfico e denunciou supostas irregularidades no contrato do Veículo Leve sobre Trilhos.
Segundo o Ministério Público, indícios apontam que o tiro que matou Toninho partiu de Anderson José Bastos, o “Ancio”, um sequestrador que integrava a quadrilha de Wanderson Nilton de Paula Lima, o “Andinho”.
Ancio e outro comparsa foram mortos em Caraguatatuba (SP) por policiais civis de Campinas, menos de um mês depois do crime contra o prefeito. O MP não descarta motivação política para o caso, mas afirma que até hoje não foi possível chegar a indícios que apontassem esta tese.
Quatro meses depois da morte de Toninho do PT, outro político do Partido dos Trabalhadores seria assassinado: Celso Daniel, ex-prefeito de Santo André foi morto em janeiro de 2002 e esse homicídio também é rodeado de circunstâncias não esclarecidas.
Leia também: Há 20 anos, morria Toninho do PT, um dos fantasmas que rondam o partido, reportagem publicada por Oeste.
O ano de assassinato do Toninho do PT está errado. Seria no ano de 2001. Foi morto em 10 de setembro de 2001.
Crimes Políticos jamais deveriam ser arquivados. Cabe mudanças na Lei.
Parabéns pela excelente Revista e equipe!
Quem será que mandou matar?
Sigam o dinheiro que chegarão ao criminoso. Se era Toninho do “PT”, para onde ia o dinheiro?!
Se a “justiça” quisesse, chegaria ao autor e mandante do crime, tranquilamente. Sobre Celso Daniel, há uma série de informações, depoimentos e caminhos para se chegar ao mandante, mas não há nenhum interesse… MUITO ESTRANHO!!
Mas não conseguem desvendar mesmo, o esquema não deixa
Atestado da ineficiência ( para não dizer mais ) da justiça no Brasil .
KKK pais de bandidos mesmo, que M.
Conforme já foi divulgado nas mídias o Marcos Valério foi ameaçado de receber o mesmo destino dos prefeitos citados, mas para justiça de São Paulo foram crimes apenas comuns que sequer merecem esclarecimento e preferem se auto impor um atestado de incompetência.
Kkkkk….
E os bandidos,retornam á cena do crime…
Claro ! O cachaceiro criminoso não suja as mãos, só manda fazer. Se, ele tomar o poder, muitas dessas mortes ocorrerão.
Atestado da ineficiência ( para não dizer mais ) da justiça no Brasil .
País da impunidade. Deveria ser q nem nos eua, onde homicidio nao prescreve e vc pode criticar a ate xingar juizes sem vergonha q nada acontece.
Corrijam a data na matéria: foi em 2011
A data da morte está errada é 2001 em vez de 2021
A justiça deste pobre país é puro lixo.
O QUE SE CHAMA DE “JUÍZO FINAL” SERÁ O JULGAMENTO DE JUÍZES.
O caso Toninho de Campinas, sempre causou estranheza assim como o de Celso Daniel. Cá entre nós sabíamos o porquê. E como tudo o que eles fazem é ou falso, ou manipulado ou criminoso. Estamos sabendo. O POVO SABE.
Quem é do PT e denuncia o que está errado, é morto. Simples assim.
A data na matéria está errada. Aconteceu em 2001, não em 2021.
Seria coincidência o arquivamento de um caso que incomoda o PT, assim como Celso Daniel o partido voltar ao poder exatamente agora?
Isso não é nenhuma novidade, alguém achava que ia dar em alguma coisa?
Mais em exemplo do País da impunidade!!
O crime compensa? Segundo, esqueci o nome, não sei!
Brasil acima de tudo e Deus acima de todos!!!
Sr. Louis, ninguém ousa ir adiante, são vários casos “sem provas” conclusivas…kkkkkkkk chega a ser hilário se não fosse ridículo.
Me permita,… chega a ser ridículo, não fosse ridículo, MESMO !
A quadrilha é perigosa. E todos sabem que é o chefe.