Ex-deputada Cristiane Brasil trocou campanha eleitoral por semanas em presídio
A ex-deputada federal Cristiane Brasil conquistou o direito de responder à Justiça em liberdade. Na tarde desta quinta-feira, 15, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) determinou a soltura dela.
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Cristiane estava detida há mais de um mês. Em 11 de setembro, ela foi alvo da Operação Catarata, que investiga desvio de dinheiro público a partir de ações da área de assistência social do Estado do Rio de Janeiro. A ex-deputada tentava desde então deixar a cadeia, mas sem sucesso.
No presídio, Cristiane chegou a ter três pedidos negados pelo Poder Judiciário. Num primeiro momento, solicitou ao TJ-RJ a troca da prisão preventiva pela domiciliar, mas não foi atendida. Posteriormente, pedidos similares foram negados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e novamente pelo TJ fluminense.
Medidas cautelares
Além de Cristiane Brasil, a 5ª Câmara Criminal do TJ-RJ determinou a soltura de outros quatro investigados na Catarata: Flávio Salomão Chadud, João Marcos Borges Mattos, Mario Jamil Chadud e Pedro Fernandes.
Para permanecerem fora da prisão, os cinco devem cumprir as seguintes medidas cautelares, informa o portal G1:
- Comparecimento mensal ao juízo;
- Recolhimento domiciliar noturno;
- Proibição de contato com pessoas e empresas envolvidas na investigação.
Fora das eleições
Filha do ex-deputado federal e presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, Cristiane Brasil chegou a ser alçada a pré-candidata do partido à prefeitura do Rio de Janeiro. Com a sua detenção, a legenda optou por não disputar nenhum cargo no Executivo carioca nas eleições 2020.