Juiz afirmou que nomear pessoas não qualificadas para determinados cargos é ‘nocivo à democracia’ para barrar posse, esquecendo de formação e carreira de apontada para o instituto
A Justiça Federal do Rio de Janeiro impediu a nomeação e a posse de Larissa Rodrigues Peixoto Dutra que assumiria a presidência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Na decisão, o juiz juiz Adriano de França, da 28ª Vara Federal defendeu que Larissa não tinha a qualificação, nem a experiência necessárias para exercer a função. Segundo ele, a nomeação de pessoas não qualificadas para determinados cargos é “nocivo à democracia”.
“Tom Ginsburg e Aziz Huq, em estudo comparado, ao tratar dos meios contemporâneos de erosão das democracias constitucionais liberais, ressaltam que o enfraquecimento de instituições técnico-burocráticas possui um potencial nocivo à democracia”, colocou França. “Dentre outras razões, por possibilitar o enfraquecimento de entidades técnicas com finalidades legalmente previstas e o manejo ilegal de tais nomeações para favorecer grupos políticos apoiadores contra opositores”.
A ação, que foi movida pelo deputado federal Marcelo Calero (Cidadania), alega que o cargo exige que o profissional tenha formação em História, Arqueologia ou áreas relacionadas ao tombamento e conservação do patrimônio histórico e artística.
“A nomeação de profissional sem compatibilidade para o exercício da função de presidente de autarquia com finalidade determinada por lei pode esvaziar as funções da instituição, o que equivaleria à extinção, por via transversa, de entidade, a a qual somente pode ser extinta por lei”, finalizou o juiz.
Cabe dizer que Larissa já tinha carreira no Ministério do Turismo, órgão a que pertence o Iphan, com cargo no Departamento de Desenvolvimento Produtivo. Antes, foi chefe do Gabinete da Secretaria Nacional de Desenvolvimento de Competitividade do Turismo, na mesma pasta, e também exerceu o comando do Gabinete da Secretaria Nacional de Qualificação e Promoção do Turismo. É formada em Turismo e Hotelaria, faculdade em que é preciso ter aulas de História em praticamente todos os anos do curso para poder obter a graduação.
Ou seja, tem tanto a experiência exigida pelo cargo, quanto a formação exaltada pelo magistrado, mas, que, aparentemente, ele esqueceu de conhecer de desprezá-la.
Bom dia. Sou assinante e não consigo acessar.
Da mesma forma para o STF então!
Mais um juizeco que quer ter o nome lido no Jornal Nacional.
Por isso que muitos cidadãos,vendo esses absurdos do judiciário se metendo em opções do executivo, terminam por clamar por intervenção militar ou então que o.presidente fale grosso e mantenha a nomeação.bolsonaro não pide aceitar novamente isso.elw tem.meios e puder para agir. Espero Eu e ele não esteja preocupado co. A imagem de bonzinho. Se ele não fizer nada continuarão a dizer que ele e autoritário.chega, presidente! Eu sou daqueles que entendo algumas de suas estratégias mas não entendo a sua aceitação quanto a qualquerjuiz impedindo até nomeação.e ainda dizendo que fere as normas democráticas. Se for para o senhor se preocupar além permanecer no cargo mas sem exerce-lo, para que eleição e para que defender o senhor?
Mais um Canalhíssimo a buscar os holofotes. Vai durar 24 horas. Amanhã um Dsembargador suspende essa decisão.
Logo os “meretríssimos” julgarão se a pessoa pode comprar uma cervejinha, sair à noite ou ainda que programas pode assistir na TV. Minha mãe já dizia, quem muito se abaixa, o cu aparece. O Presidente tem o dever de não obedecer essas decisões ilegais e absurdas. Se não fizer nada não irá demorar para um juizeco ordenar que ele fique calado e não apareça em público.
Agora somente pode ocorrer nomeação, qualquer que seja, no âmbito do Executivo mediante a anuência do Judiciário.
A ditadura da toga está em voga.
Quem quiser ser gestor público não precisa mais se candidatar, basta fazer concurso pra juiz.
No Brasil, os juízes são experts em Medicina, Economia, Antropologia, Matemática, Física…
Como se nos últimos 30 anos só tivéssemos tido nomeações de pessoas aptas, idôneas e probas em todos os órgão públicos e estatais.
Pelo jeito tem mais experiência que o politiqueiro Calero.