Os canais do Terça Livre no YouTube deverão voltar ao ar em breve. Em decisão divulgada nesta sexta-feira, 12, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) derrubou a censura imposta pela plataforma de vídeos pertencente ao Google contra o projeto de conteúdo.
No TJ-SP, a decisão favorável ao Terça Livre também incluiu a possibilidade de multar o YouTube. De acordo com o site do projeto de conteúdo político, a rede social audiovisual terá de arcar com multa de R$ 5 mil por dia em caso de descumprimento da decisão judicial.
“Derrubou dizendo que nós violamos as políticas do YouTube”
Um dos criadores do projeto Terça Livre, o jornalista Allan dos Santos falou sobre o caso em entrevista ao programa Os Pingos nos Is, da rádio Jovem Pan. Ele garantiu que até hoje não sabe o motivo da suspensão dos canais. “Derrubou dizendo que nós violamos as políticas do YouTube. Só que não disseram em qual momento”, afirmou ao participar da atração, que conta com três colunistas da Revista Oeste: Ana Paula Henkel, Augusto Nunes e Guilherme Fiuza.
Censura
Os dois canais mantidos pelo Terça Livre no YouTube foram derrubados em 3 de fevereiro. Conforme registrado por Oeste na ocasião, a plataforma de vídeo pertencente ao Google limitou-se a dizer que se reserva o “direito de restringir a criação de conteúdo de acordo com os próprios critérios”.
Queremos o terça livre, a quarta, a quinta, a sexta, o sábado, o domingo e a segunda também. A VERDADE sempre, doa a quem doer.
As Big Techs precisam de um freio de arrumação.
Duvido que o YouTube acate.
Aí, aumenta a multa que resolve.
O Tribunal de Justiça de SP acertou na decisão, mas errou de forma grotesca na estipulação da multa. Tinha que ser no mínimo dez vezes maior. R$5 mil para o YouTube é troco de pinga.