O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) decidiu que a Veja não tem de indenizar Andrea Neves, irmã do deputado federal Aécio (PSDB-MG), em R$ 300 mil.
Andrea foi à Justiça, em virtude de uma reportagem publicada pela revista em 2017, segundo a qual havia fraudes em processos licitatórios que envolviam Aécio e a Odebrecht.
Por unanimidade, os desembargadores argumentaram que a notícia estava “respaldada no interesse público e na verossimilhança, prevalecendo a liberdade de imprensa”.
Conforme a defesa da editora Abril, representada pelo escritório Fidalgo Advogados, houve “oportunismo da autora” ao ajuizar uma nova ação, visto que um processo anterior de direito de resposta não obteve êxito. A sentença de improcedência foi proferida em setembro de 2021, e a autora interpôs apelação em janeiro de 2022.
Aécio Neves obtém vitória no STF
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal arquivou uma investigação contra Neves, na terça-feira 27.
Em 2020, a Procuradoria-Geral da República pediu a abertura do inquérito a partir da delação premiada de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS.
Conforme Pinheiro, a empreiteira pagou propina a Neves, entre 2010 e 2012, para o então governador do Estado impulsionar contratos da empresa em obras em Minas Gerais.
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