Quase cinco anos depois da primeira fase da Operação Faroeste, que combate a venda de sentenças judiciais no Brasil, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) permanece sob investigação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e da Polícia Federal (PF).
Recentemente, duas desembargadoras do TJBA se tornaram rés. Uma delas pela segunda vez, e juízes do sul baiano foram afastados por suspeitas de irregularidades fundiárias. Um magistrado do oeste da Bahia relatou sofrer ameaças por julgar casos de grilagem.
Nova investigação no Tribunal de Justiça da Bahia
No início de julho, a corregedoria do CNJ começou uma nova investigação sobre o tribunal baiano, ao convocar testemunhas e começar a analisar equipamentos eletrônicos.
O corregedor do CNJ, ministro Luis Felipe Salomão, determinou uma apuração profunda em razão de “gravíssimos achados”.
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Entre os problemas identificados por CNJ, PF e STJ, estão atrasos em audiências na vara de Salvador responsável por casos de lavagem de dinheiro e organização criminosa, além de ineficiências e servidores temerosos de represálias.
Suspeitas de uso de estruturas institucionais para intimidação
Interlocutores da Corte baiana suspeitam que as investigações possam revelar o uso de estruturas institucionais para intimidação, inclusive com coleta clandestina de dados. O Gabinete de Segurança Institucional do TJBA, um dos focos da Operação Faroeste, é um dos principais alvos das investigações.
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Autoridades defendem a necessidade de “tentar moralizar” a Justiça da Bahia e criar um plano de gestão para corrigir os problemas.
A Bahia é o reduto de petistas o mesmo ocorre em outros estados só que na bahia é metade do preço
Na Bahia deve ser mesmo pior.estado de comunistas convivem sempre com a corrupção.
Concordo plenamente com o Serafim.
Parabéns à Oeste pela reportagem.
Continuem atualizando essa informação do TJ da Bahia.
Tem q se fazer uma verificação completa em todos os tribunais. Basta pegar o histórico salarial do juíz desde o início de sua carreira como advogado, desconta um x de subsistência, desconta um y de savings, considera o patrimônio q ele já tinha (muitas vezes de herança) no início da profissão, e depois compara com o patrimônio atual. Tudo aquilo q não condiz com os proventos e q não tem como ser justificado deveria ser confiscado e o capa preta deveria ser demitido sumariamente sem aposentadoria. Assim acabaria a farra. Se a evolução patrimonial tiver explicação plausível, então basta ver se sobre esta houve o correto pagamento de impostos. Juízes de qualquer instância definem a situação da vida das pessoas. Logo, com todo esse poder nas mãos, eles deveriam ser as pessoas q sofrem o maior escrutínio da sociedade.