Após o jornal O Estado de S. Paulo afirmar que o presidente Jair Bolsonaro poderia fazer uma viagem internacional, juntamente com o vice-presidente Hamilton Mourão, para não sancionar o Orçamento de 2021, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), rebateu a reportagem.
A publicação afirma que essa solução foi pensada para resolver o impasse da sanção da lei orçamentária, já que, na ausência do presidente da República e do vice, quem assume a Presidência, e seria responsável por decidir sobre o Orçamento, é o presidente da Câmara.
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O Orçamento gera impasse pois o Congresso retirou R$ 26 bilhões que seriam usados com despesas obrigatórias e colocou o montante para execução de obras e ações de interesse dos parlamentares. Bolsonaro tem até 22 de abril para decidir se sanciona ou veta o texto.
“O país vive um momento grave de perdas e crise sanitária. O Orçamento é crucial e será tratado por mim e pela Câmara com responsabilidade. Desminto com veemência o conteúdo dessa matéria do Estadão. O cidadão merece uma apuração sem ‘disse me disse’ e calcada na verdade”, afirmou Lira por meio de suas redes sociais.
Desminto com veemência o conteúdo desta matéria do @Estadao . O cidadão merece uma apuração sem “disse me disse” e calcada na verdade. https://t.co/NUR7jRgYVo
— Arthur Lira (@ArthurLira_) April 13, 2021