O presidente Lula (PT) assinou no final de março um decreto prevendo cotas de 30% de vagas em cargos de chefia para negros, na administração federal.
O curioso é que um detalhe no texto acabou fazendo com que as metas anunciadas não tenham efeito, já que as cotas estavam praticamente cumpridas no momento do anúncio.
O texto do decreto utiliza o conceito de negro que abrange pretos e pardos.
Segundo dados do Painel Estatístico de Pessoal do governo federal, o percentual de pessoas negras (pretas e pardas) em cargos de confiança, no momento do anúncio da política de cota, já era de 39,6%, já superando com certa folga a meta.
O ‘mico’ de Anielle
Durante o anúncio, em março, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, fez uma confusão com os conceitos ao explicar a proposta.
Ela declarou que se tratava de uma meta ambiciosa, considerando que os negros representavam menos de 5% dos cargos comissionados e, com o decreto, iriam passar para 30%.
“Hoje, a gente está ainda levantando números exatos que temos, mas a gente sabe de outros históricos que eram números abaixo de 5%”, disse ela na época.
Porém, Anielle se referia apenas ao porcentual de pretos nos cargos de comissão e confiança. Segundo dados de março do Painel Estatístico de Pessoal do governo federal, os pretos representavam 5,33% dos ocupantes de cargos de nível 1 a 12 e 5,55% de nível 13 a 17.
Seis meses depois, em setembro, esses percentuais passaram para 5,69% e 6,53%, respectivamente.
Esclarecendo as cotas
Em contradição à Anielle, os ministérios da Igualdade Racial e da Gestão e Inovação em Serviço Público explicaram que os números deveriam levar em conta pretos e pardos, como prevê o decreto.
A pasta chefiada pela ministra afirmou que ela se equivocou.
“Sobre a declaração da ministra, a informação de 5% se referia à quantidade de pessoas autodeclaradas pretas em cargos de confiança no serviço público”, informou o ministério em nota para o jornal Folha de S. Paulo.
“Ao citar o dado sobre pessoas negras (pretos e pardos), a ministra acabou dando a informação somente referente a pessoas pretas.”
Dessa forma, com a participação dos pardos, a meta de 30% já estava alcançada no momento da assinatura do decreto.
Segundo o Painel Estatístico de Pessoal, o índice de pessoas negras (pretas e pardas) em cargos de confiança, no momento do anúncio da política de cota, em cargos de nível 1 a 12 era de 39,6%, já superando com certa folga a meta.
Para cargos de nível 13 a 17, o percentual era de 29,23%, apenas 0,77 ponto percentual abaixo da meta.
O Ministério da Igualdade Racial informou que, quando trabalhou na formulação do decreto, havia uma grande quantidade de servidores que não declarava a sua cor e raça.
Por isso, segundo a pasta, trabalhou com dados desatualizados.
Os esquerdopatas petralhas veem racismo onde não existe, fabricam o racismo quando não conseguem encontrá-lo, e praticam o racismo em reverso dentro de suas fileiras. O sistema de cotas raciais como substituto do mérito é uma forma de racismo.
Todos somos nascidos iguais, mas aquilo que fazemos durante o curso de nossa vida, o esforço que colocamos em ganhar conhecimento, nossa devoção em conseguir nossos objetivos, o sucesso que alcançamos através dos nossos méritos e intelecto, nos colocam em patamares diferentes.
Haja incompetência nesse desgoverno!
Motivo tem que ser competência