Desde o início da atual gestão do governo Lula, o petista só se reuniu com o Conselho de Segurança uma única vez, em dezembro, na cerimônia de “reinstalação” do órgão, em Brasília. A segurança é um dos pontos mais críticos do governo Lula, conforme informações colhidas pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec), divulgadas no domingo 21.
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Segundo o levantamento, 42% dos brasileiros avaliam como ruim ou péssima a atuação do atual governo Lula no setor; 28% dos entrevistados dizem que as ações são regulares e 27% as classificam como positivas.
A função do Conselho é reunir autoridades federais, estaduais e representantes da sociedade civil para análises, sugestões, diagnósticos e formulação de políticas para combate à criminalidade e à violência.
Mesmo com crises na área de segurança pública no país, a exemplo da fuga dos dois criminosos da penitenciária de segurança máxima de Mossoró (RN), o órgão parece “estagnado” em reação às demandas.
Reunião em ‘tratativas’
O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) disse em nota ao Estado de S. Paulo que está “em tratativas para definir a data da próxima reunião ainda neste semestre”.
A gestão do ministro Ricardo Lewandowski também afirmou no comunicado que as pautas debatidas no Conselho “são valiosas e imprescindíveis para a promoção de políticas públicas voltadas a prevenção e repressão à violência e à criminalidade, especialmente para análise e enfrentamento dos riscos à harmonia da convivência social”.
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A transição ministerial, que passou do ex-ministro Flávio Dino para Lewandowski, resultou em “diversas alterações na pasta”, que, portanto, passa por “um momento de adaptação”, de acordo com o órgão. “O MJSP está em fase de tratativas internas para definir data e horário da próxima reunião do CNSP – a ser realizada ainda neste primeiro semestre”, informou.
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