O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu reverter o processo de extinção do Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec), a estatal do “chip do boi”, que sempre dependeu de dinheiro público e sempre foi deficitário. O decreto que autoriza a reversão da dissolução societária foi publicado na edição da segunda-feira 6 do Diário Oficial da União.
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A liquidação da estatal começou em 2020, no governo de Jair Bolsonaro, em razão do déficit constante — desde que foi criada por Lula em 2008, no seu segundo mandato, a estatal voltada para o desenvolvimento de chips de rastreamento animal e outros componentes eletrônicos sempre deu prejuízo.
Estava entre seus projetos fabricar chips para passaportes, carteiras de identidade e produtos eletrônicos em geral, mas, nem mesmo o governo federal comprou seus produtos.
Agora, porém, ao assumir o terceiro mandato, o petista determinou o fim do processo de desestatização do Ceitec, empresa ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Ainda em fevereiro, Lula criou um grupo de trabalho para avaliar a extinção determinada pelo governo anterior.
Estatal do ‘chip do boi’ acumulou prejuízo de R$ 160 milhões
Para fechar a estatal, o governo de Bolsonaro afirmou que houve má gestão financeira. Entre 2010 e 2018, a empresa recebeu quase R$ 600 milhões, mas acumulou um prejuízo de R$ 160 milhões.
A extinção do Ceitec foi parar no Tribunal de Contas da União (TCU) em 2021. O ministro Walton Alencar Rodrigues disse que “a empresa teve desempenho pífio ao longo de toda a sua existência, em todos os setores em que atuou”. “Consumiu recursos públicos durante quase duas décadas e nada, ou quase nada produziu, seja em termos de patentes, seja de estudos, seja de produtos”, disse o relator.
Entretanto, depois de Lula retirar o Ceitec do Programa Nacional de Desestatização (PND), em abril, o TCU arquivou o processo, com o argumento de que houve perda de objeto em razão da reversão do processo de extinção da estatal.
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Em nota, a ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, disse que “a retomada do Ceitec representa uma oportunidade importante para impulsionar o setor de semicondutores, aumentando a competitividade e relevância do Brasil no mercado global”.
Porém, não está claro como a empresa irá funcionar, já que o quadro de pessoal foi reduzido e a companhia estava em processo de extinção.
Mais uma “empresa” para negociar com o centrão.
O brasileiro gosta de estatais. Não se importa em pagar para matê-las, nem para dar boa vida a funcionários públicos. Esta é a verdade.
Com essa reforma nos impostos os brasileiros vão ficar mais pobres, e o governo mais rico.
Mas quem se importa?
Muito pouca gente. E cada vez menos.
Só os corno dessa administração para dar continuidade ao rombo.
Mais uma estatal para a quadrilha petista saquear dinheiro público. Saímos do astronauta Marcos Pontes na ciência, para essa comunista chamada Luciana Santos. Que decadência!