Crítica é feita no dia em que o ex-ministro da Saúde sinaliza interesse em se candidatar à presidência da República
Nos dias em que o Brasil apresentou os primeiros casos de covid-19, o então ministro da Saúde perdeu mais tempo dando entrevistas, conversando com a imprensa, do que trabalhando de fato. A acusação foi feita na noite desta quinta-feira, 23, pelo presidente Jair Bolsonaro. De acordo com ele, Mandetta demonstrou, inclusive, preferência a um veículo de comunicação.
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“Era um ministro que passava muito tempo mais falando, em especial àquela [emissora de] televisão que ele gostava, do que trabalhando em si”, disse Bolsonaro durante a sua tradicional live semanal. Titular da Saúde desde o primeiro dia do atual governo, Mandetta foi exonerado em abril deste ano, dias após conceder entrevista ao Fantástico, programa da Rede Globo. Na ocasião, ele fez o que evitou em outras entrevistas: criticou pontos do governo em relação ao combate à covid-19.
Presidenciáveis
Ex-aliados, Mandetta e Bolsonaro podem se confrontar nas urnas em 2022. Isso porque o ex-ministro da Saúde sinalizou na manhã desta quinta-feira que pretende se candidatar à presidência da República. À frente do Poder Executivo federal desde 1º de janeiro, o atual presidente já indicou que pode tentar a reeleição.
Encheram a bola do Mandetta para criar antagonismo com o Bolsonaro. Deu certo.
O Mandetta acreditou na invencionice e agora busca surfar na espuma da onda que foi criada.
Não terá chance, mas certamente tirará votos de esquerdistas e centri4de ocasião. Vale a candidatura.
Mandeta tem viabilidade eleitoral Zero. Um oportunista.
Acredito que o Mandeta utilizou a pandemia como um palanque para as suas pretensões políticas, como vemos agora. Não houve preocupação nenhuma com os doentes. A desculpa de achatar a curva assim como o confinamento de pessoas sãs e a recusa de utilizar o medicamento, que mostrava resultados, foi uma estratégia de parecer importante e superior ao presidente. A recusa de liberar o medicamento ao SUS, isto sim, foi um genocídio com os mais pobres.
Mandeta usava o argumento de uma falsa ciência para ficar em evidência. O achismo da quarentena e a subjetividade do ” salvamos” tantas vidas não se sustenta pela lógica e a ciências. Onde a base para tal afirmativa se muitos dos infectados pelo vírus o foram dentro de casa.? E a ausência de medicamento no início da doença que tanto contribuiu para mortes,quem assumirá tal descalabro.? Tudo foi questionável na maneira que os governos lidaram com o vírus mas se criou um mantra onde não se podia questionar. Foi uma violência intelectual e contra a liberdade de se pensar diferente