Presidente já tomou a decisão, mas aguarda o melhor momento político para anunciar saída do ministro. Osmar Terra é o mais bem cotado para a vaga
Se depender exclusivamente da vontade do presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, deve deixar o ministério em breve. Entretanto, Bolsonaro pretende esperar o melhor momento político para anunciar a medida.
Integrantes do governo admitiram a Oeste, em caráter reservado, que a saída de Mandetta agora é uma questão de tempo. O presidente, porém, ainda acredita que possa vir de seu ministro uma carta de desligamento do governo. Nesta segunda-feira, 6, Mandetta foi chamado ao Palácio do Planalto para uma conversa com Bolsonaro. O resultado do encontro ainda não foi divulgado.
Outra questão, ainda em análise pelo presidente, é a repercussão política do ato. Líderes da Câmara e do Senado já deram indicações de que podem retaliar o presidente durante a crise do coronavírus caso ele assine a exoneração do ministro da Saúde. E tudo o que o presidente não almeja neste instante é mais uma disputa entre Presidência, Câmara e Senado.
Além disso, Bolsonaro deve avaliar as manifestações de sua base a favor ou contra a demissão de Mandetta, sobretudo nas redes sociais. Independentemente do ato de desligamento ou exoneração, o presidente já estuda mudanças no ministério. Nomes como a cientista Nise Yamaguchi, diretora do Instituto Avanços em Medicina, o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, e o ex-ministro e deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) são tidos como possíveis substitutos de Mandetta.
Desde a semana passada, Bolsonaro vem emitindo sinais de descontentamento com seu ministro da Saúde. Os dois discordam, principalmente, em dois pontos. A política de isolamento vertical (apenas para grupos de risco) e a aplicação da cloroquina em pacientes precoces. O presidente é a favor das duas medidas; Mandetta, contra.
No último domingo, 5, Bolsonaro afirmou a correligionários que a “hora vai chegar” para alguns membros do governo. “Algumas pessoas no meu governo, algo subiu à cabeça delas. Estão se achando. Eram pessoas normais, mas de repente viraram estrelas. Falam pelos cotovelos. Fazem provocações. Mas a hora deles não chegou ainda não. Vai chegar a hora deles.”
Já nesta segunda-feira, Bolsonaro teve um almoço com o ex-ministro da Cidadania, o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, general Augusto Heleno, o ministro da Secretaria do Governo, general Luiz Eduardo Ramos, entre outros integrantes da cúpula do governo. A reunião tinha como objetivo políticas de combate à covid-19.
Osmar Terra é um bom nome. A arrogância do Mandetta não combina nem com esse governo nem com a crise que enfrentamos.
Mandetta tem suas convicções, mas vai saber se estão corretas. Além disso, começa a ficar tentador para ele, devido à cobertura midiática da pandemia, fazer do cargo um trampolim para cargos eletivos maiores, como o de governador.
(mandetta) está sobre o comando de (maia e alcolumbre)! Faz tempo que está com a cabeça virada!!! Só a caneta Bic resolve!
O Presidente tinha que segurar o Mandetta e tentar convencê-lo a rever o posicionamento. O isolamento total vai cair por pressão da população que precisa trabalhar. Tirar o ministro é dar munição aos aproveitadores de plantão no congresso e governadores. Isso sem contar o STF que no meio do barulho faz seus movimentos oportunistas
Nao e o presidência que está demiti do, o Mandetta escolheu romper com o governo com medidas contrarias é sem argumentos que não o politico.
A troca oxigsna a equipe, torco por u.a dobradinha Terra & Yamaguchi
Tudo é munição para os que querem tirar Bolsonaro e retomar o poder. São intragáveis as manobras da esquerda pata criar esse clima no País. No final, infelizmente, o Brasil vai ter o governo q essa maioria boçal quer.
Quando a Midia, Nhonho e Alconhonho apoiam agente já sabe que coisa boa não é #TchauLambreta