Ministro e decano do STF, Marco Aurélio seria o convidado do programa apresentado por Augusto Nunes
O decano do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio, seria o entrevistado da edição de hoje do Direto ao Ponto, programa da rádio Jovem Pan apresentado por Augusto Nunes, colunista e conselheiro editorial da Revista Oeste. Seria, pois o ministro desistiu de participar da atração. A desistência ocorreu após o magistrado ser criticado por conceder a liberdade a André do Rap, traficante do PCC.
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Nunes afirmou que o integrante do Supremo havia confirmado participação na atração mesmo depois de ter ordenado a soltura do bandido que fugiu para o Paraguai, conforme acreditam investigadores da polícia de São Paulo. O jornalista revelou no início na noite desta segunda-feira, 19, que Marco Aurélio avisou somente na sexta-feira que não iria mais conceder a entrevista — que estava acertada desde antes da edição de estreia de Direto ao Ponto.
“Fui surpreendido com uma mensagem no WhatsApp”, informou Nunes ao falar sobre a desistência do ministro do STF. “Falei que não seria uma entrevista sobre o André do Rap”, comentou o apresentador. “Iríamos abordar o caso André do Rap, evidentemente, mas a entrevista daria espaço a outros temas”, explicou o jornalista, que não conseguiu reverter a decisão do magistrado.
Novo entrevistado
Sem Marco Aurélio, questões do Poder Judiciário deverão seguir em pauta no Direto ao Ponto. O programa conduzido por Augusto Nunes terá como entrevistado Carlos Ayres Britto. Jurista, ele foi colega de tribunal do juiz que concedeu liberdade a um traficante do PCC. Ayres Britto integrou o STF de 2003 a 2012.
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É fácil se afastar do mandato de senador ( Chico Rodrigues ), quando seu suplente é o próprio filho!
Acovardou-se. Quem não deve não teme , e nem treme.
Como diria minha avó quando era criança:- “Fugiu de medo e cagou no dedo “
Como perguntar não ofende, pergunta-se: medo de que???
O Ministro Marco Aurélio certamente teve seus motivos para cancelar a entrevista e não cabe a nós julgarmos, pois nos sustentaríamos apenas em ilações, sem fundamento fático. Quanto à sua decisão de determinar a soltura do traficante ele agiu corretamente, dentro da lei. Entendo ser COVARDIA e OPORTUNISMO jogar a culpa do lamentável episódio nas costas do ministro, como está sendo feito. Como cidadã contribuinte, em dia com o pagamento de meus impostos, entendo que os justiceiros de plantão deveriam dirigir seus holofotes para os órgãos do Poder Judiciário e do Ministério Público, este na qualidade de Fiscal da Lei, para que o cidadão contribuinte possa entender a CAUSA da negligência com o prazo de noventa, imposto por lei, para a reavaliação da prisão do traficante, NEGLIGÊNCIA INJUSTIFICADA até o momento, por se tratar de elemento tido e havido como perigoso. Afinal, é o dinheiro do contribuinte indo para o ralo !!!É urgente, portanto, A INSTALAÇÃO DE UMA COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO – CPI, a fim de serem apuradas as causas da negligência quanto ao descumprimento do prazo legal de noventa dias. Não se deve menosprezar a inteligência dos cidadãos!!! É de lembrar, outrossim, que foi de uma CPI que se chegou ao mensalão!!!
Ah, tá!
CORREU!
Augusto Nunes bota medo!
Iria fazer perguntas constrangedoras!
Foi o grande ponto fora do Augusto. O Brito gosta mesmo é de poesia e das decisões do STF das quais depende como advogadão de banca de figurões.
O Judiciário transformou-se no jadiciário, de “já era”.
É óbvio que ele cancelaria participação; sua decisão ridícula não tinha qualquer embasamento jurídico; e como pavão que é, ele nunca aceitará admitir tal error crasso perante a imprensa.
“erro”
Seria importante para o ministro Marco Aurélio participar dessa entrevista no sentido de esclarecer sua decisão sobre a soltura do bandido e narcotraficante André do Rap. Como ele tem afirmado que agiu dentro da lei e corretamente, haveria uma oportunidade impar para mostrar ao público brasileiro seu agir de acordo com a nossa legislação. Parece que o ministro não está suportando a reação do povo brasileiro e da mídia que se contrapuseram aos seus argumentos. Como quem não deve não teme, o ministro em questão vai ter de conviver até o fim da vida com críticas a sua decisão que tem levado a grandes interrogações e suspeitas com a elaboração do HC para o terrível narcotraficante.