O advogado constitucionalista e comentarista político André Marsiglia analisou, nesta quarta-feira, 12, uma afirmação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Durante a aula inaugural do MBA da Fundação Getulio Vargas (FGV) “em defesa da democracia e comunicação digital”, o juiz disse que a soberania nacional do Brasil está sob ameaça dos planos da Starlink, de Elon Musk.
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“Assusta como o discurso do ministro Moraes, para alunos da FGV, nos remete ao de países, na metade do século passado, à beira do fechamento democrático”, escreveu Marsiglia, no X.
Junto da crítica, o advogado publicou um trecho da fala do ministro. “Por enquanto nós conseguimos manter a nossa soberania”, disse Moraes. “É uma questão de soberania nacional. E a nossa jurisdição. Porque as big techs necessitam das nossas antenas e dos nossos sistemas de telecomunicação. Por enquanto.”
“Não é por outros motivos que uma das redes sociais tem como sócio outra empresa chamada Starlink e que pretende colocar satélites de baixa órbita no mundo todo para não precisar das antenas de nenhum país”, prosseguiu Moraes. “No Brasil hoje só tem 200 mil pontos. A previsão é chegar em 30 milhões de pontos no Brasil. E aí não adianta cortar antena.”
Marsiglia embasa crítica a Moraes

Conforme Marsiglia, Moraes primeiro afirma que há uma suposta “ameaça colonialista estrangeira, diante da qual é preciso uma forte reação do Estado”. Depois, diz que as empresas de fora do país ameaçam a soberania nacional, num tipo de “imperialismo tecnológico”.
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“Raciocínio que justificou a estatização nesses países”, escreveu o advogado. “É algo que também identificamos na fala do presidente Lula.”
Depois, ainda segundo Marsiglia, o ministro fala que a liberdade de expressão e um suposto sentimento antidemocrático colocam em risco as “conquistas” do país. Por fim, defende a ideia de que é necessário formar novos quadros que entendam a situação.
🚨Assusta como o discurso do ministro Moraes, para alunos da FGV, nos remete ao de países, na metade do século passado, à beira do fechamento democrático:
— Andre Marsiglia (@marsiglia_andre) March 12, 2025
1) há uma ameaça colonialista estrangeira, diante da qual é preciso uma forte reação do Estado.
2) as empresas… pic.twitter.com/QL3V27cP5g
“Moraes não entende que democracia não é um jogo de gato e rato, de bandido e mocinho, em que o Estado precisa vencer o inimigo, antes que por ele seja vencido”, concluiu Marsiglia. “Essa é a visão de Estados que se tornaram autoritários. Basta olhar para o retrovisor da história.”
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A um passo da ditadura
Li entendi tudo e’ um causídico bem posto com amigos políticos de certeza de esquerda e por aí vai tergiversando sem contra ponto. poupeme de fisiologismos políticos partidários. doutor vc só embrulha inocentes q remuneram muito bem 👏🏻 os que popular maturam atualmente pelo provável amigos esquerdistas. Parafraseando os decentes vá procurar sua turminha em busca do seus objetivos financeiros pois nos nomes honestos não embarcamos em conversa fiada partidária
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