O Ministério da Justiça e Segurança Pública nomeou o policial penal federal Carlos Luis Vieira Pires como diretor interino da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte — um dos cinco presídios federais de segurança máxima do Brasil, que registrou a fuga de dois criminosos na madrugada da quarta-feira 14.
Como mostrou Oeste, trata-se da primeira fuga registrada na história do sistema penitenciário federal, inaugurado em 2006. Até a publicação desta reportagem, nenhum dos fugitivos havia sido recapturado.
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A nomeação de Pires ocorre depois que o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, determinou na noite de ontem o afastamento da direção da prisão federal de Mossoró, além de uma série de medidas para a recaptura dos criminosos. O nome do policial, contudo, não havia sido divulgado.
Quem é o novo diretor da prisão federal em Mossoró
Conforme currículo divulgado pelo governo, Pires é policial penal federal desde agosto de 2006. Ele é formado em Direito, possui pós-graduações em direitos humanos e em Direito Penal. Além disso, já trabalhou nos presídios de Catanduvas (PR) e Porto Velho (RO).
Até ontem, Pires atuava como coordenador-geral e Classificação e Movimentação de Presos da Secretaria Nacional de Políticas Penais.
Quem são os detentos que fugiram do presídio federal
Os fugitivos foram identificados como Rogério da Silva Mendonça, de 36 anos, e Deibson Cabral Nascimento, 34 anos, também conhecido como “Tatu” ou “Deisinho”. Conforme o portal G1, ambos são do Acre e têm conexões com o Comando Vermelho, facção de Fernandinho Beira-Mar, que também está preso na unidade.
Eles estavam no presídio federal de Mossoró desde 27 de setembro de 2023. Autoridades transferiram a dupla para o local depois de ela participar de uma rebelião no presídio Antônio Amaro Alves, no Acre. A rebelião aconteceu em julho de 2023.
No site da Senappen, o órgão afirma que, desde a sua criação, o Sistema Penitenciário Federal (SPF) é referência de disciplina e procedimento. A página afirma que o SPF nunca havia registrado fugas, rebeliões nem entrada de materiais ilícitos em suas unidades penitenciárias.
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Além de Mossoró, o sistema federal tem presídios em Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Porto Velho (RO) e Brasília (DF). Essas cadeias recebem presos de alta periculosidade.
O governo do Luladrão conseguiu destruir a reputação das prisões federais de segurança máxima. Com certeza esses caras foram ajudados a “fugir” pela direção anterior. Não é a toa q o novo ministro da justiça – Ricardo Lewandowski Luladrão da Silva; q início né! mandou trocar a diretoria toda. Essa “fuga” confirma o DNA desse governo horrível!