O ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), divergiu do corregedor-geral Benedito Gonçalves, nesta quinta-feira, 29, no julgamento que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível.
Araújo não viu argumentos suficientes contra Bolsonaro. Dessa forma, não condenou o ex-presidente.
Entre outros pontos, Araújo defendeu a retirada da “minuta do golpe” encontrada na casa de Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e ministro da Justiça de Bolsonaro, acolhida por Gonçalves em seu voto.
De acordo com Araújo, ele votou inicialmente a favor da inclusão do documento nos autos para ser possível apurar relação entre o documento e o processo movido pelo PDT. Depois de analisá-lo, porém, concluiu “não haver nexo” entre os casos no julgamento de Bolsonaro.
“Articulo inexistir qualquer conexão com a demanda”, argumentou Araújo. “Inexiste qualquer elemento informativo capaz de sustentar, para além de ilações, a existência de relação entre a reunião e a minuta de decreto, a qual apócrifa e sem origem e sem data determinadas persiste de autoria desconhecida, a impedir qualquer juízo seguro de vinculação daquele achado com o pleito presidencial de 2022 e com os investigados.”
A minuta supostamente previa a investigação de casos de abuso de poder, suspeição de medidas da presidência do TSE antes, durante e depois do processo eleitoral.
Julgamento de Bolsonaro
A Corte analisa uma ação do PDT que acusa Bolsonaro de abuso de poder político, em virtude de uma reunião com embaixadores, na qual criticou o sistema eleitoral. Se o TSE aprovar o processo, Bolsonaro vai ficar fora de disputas eleitorais até 2030.
Faltam ainda os votos de cinco ministros: Floriano de Azevedo Marques, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia, Nunes Marques e Alexandre de Moraes.
Leia também: “O golpe que nunca foi dado”, artigo de J.R. Guzzo publicado na Edição 170 da Revista Oeste
Ufa, um ministro com bom senso..
Isso é uma vergonha. Trata-se de um julgamento político encomendado pelo atual governo, que “pagará” o sr. Sebastião com 3 tapinhas na cara conforme costume. Qdo o Brasil vai voltar ao normal.
A conta das injustiças chegará. Tarda mas não falha.
Aceito que alguns comentaristas políticos não falem claramente que estamos numa ditadura, medo de represálias, mas, esse julgamento do tse, (com minúsculas mesmo) é discutir se a chuva é molhada ou não ou se o sol é quente ou não, é o que essas criaturas do pântano estão fazendo. Canalhice pura. Um absurdo jurídico colossal, se a maré mudar todos esses deveriam ir para Bangu I.
Esse tal de (T) odos (S) ão (E) stúpidos, serve para quê, mesmo? Palhaçada! (Os profissionais do riso que me desculpem)
Cada vez mais fica claro a politicagem dessa ação.