O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) comentou a declaração da presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), sobre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na quinta-feira 21, a petista disse que “não pode haver uma Justiça Eleitoral” e criticou as penas que o TSE aplica contra os partidos políticos.
“O PT, quando contrariado, não poupa ataques ao TSE e à Justiça eleitoral”, escreveu Moro em seu perfil nas redes sociais, na quinta-feira. “Chega até a questionar a existência desse ramo do Judiciário. Mas não tem o menor pudor em provocá-lo, com mentiras, contra os seus adversários e contra a soberania popular.”
As declarações de Gleisi reverberaram na presidência do TSE. Horas depois de a petista criticar a Justiça eleitoral, o presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes, classificou a fala dela como “falsa”.
“Lamentavelmente, a própria existência da Justiça Eleitoral foi contestada por presidente de partido político, fruto do total desconhecimento sobre sua importância, estrutura, organização e funcionamento”, declarou Moraes em nota, sem mencionar o nome da petista.
Ao criticar a Justiça Eleitoral, Gleisi estava em uma sessão que debatia a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Anistia, que perdoa irregularidades dos partidos políticos.
“Eu queria falar das multas dos tribunais eleitorais, que não são exequíveis e trazem a visão subjetiva da equipe técnica do tribunal, que sistematicamente entra na vida dos partidos políticos, querendo dar orientação, interpretando a vontade de dirigentes, a vontade de candidatos”, disse Gleisi.
De acordo com a presidente do PT, a ação do TSE “inviabiliza os partidos”. “Não pode haver uma Justiça Eleitoral”, disse Gleisi Hoffmann. “Isto já é um absurdo e custa três vezes mais do que o financiamento de campanha. Talvez precisemos olhar aí para mudar. Uma multa precisa ser pedagógica. A multa tem que trazer sanção política.”
Semana de Gleisi: fala sobre a Justiça Eleitoral, crítica de Moro e parceria do PT com o Partido Comunista da China
O comentário de Gleisi Hoffmann a respeito da Justiça Eleitoral do Brasil, e que rendeu criticas por parte de Sergio Moro, não foi a única polêmica envolvendo o PT nesta semana. Em evento organizado pela deputada federal, o Partido dos Trabalhadores formalizou acordo com o Partido Comunista da China.
A Oeste, o professor Márcio Coimbra, presidente do Instituto Monitor da Democracia, destacou: não estranha a parceria entre os dois partidos de esquerda. Para ele, o PT e o Partido Comunista da China têm afinidades ideológicas. “São visões de mundo parecidas”, disse ele. “O PT não vê problemas em conversar com um país antidemocrático.”
Leia também: “O governo da desordem”, artigo de J. R. Guzzo publicado na Edição 183 da Revista Oeste
Não tem nada errado com o TSE, embora seja uma coisa que não exista no Brasil, TSE, é um predio, um nome, uma instituição. O erro está nas pessoas que entram na instituição, como entram, o que fazem, e como são responsabilizadas ou recompensadas pelos atos.
Cadê a imparcialidade do STF/TSE? Nao foi essa fala uma ameaça AO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO? Vai ficar por isso mesmo? Por essas e outras ouvimos a fala do ex-Desembargador atuando como advogado de um cidadão no caso 8 de janeiro na tribuna do STF ao afirmar que os ministros do STF “as pessoas mais odiadas deste país”
Não pelas razões dessa petista, eu também defendo o fim da justiça eleitoral e também da justiça do trabalho. Dois abacaxis que só existem no Brasil pra dar emprego pros apadrinhados.
Cai quem quer…
a Fala da Gleise é conversa para boi dormir, o PT ganhou todas as eleições para presidente, só perdendo para o Bolsonaro, quando as urnas não participaram ativamente o PT perdeu. lembrando que o STE decidiu favoravelmente ao PT todas as questões que eles colocaram no tribunal
E o cabeça de ovo sequer cita o nome da Coxa ( Ou amante ) . Se fosse alguém da direita já estaria sem celular e provavelmente preso pelo ataque às instituições.
Mas essa é ” do amor”
Se é o Bolsonaaaaaro que fala iiiiiisso, já sabem, né?