O vice-presidente Hamilton Mourão foi às redes sociais neste sábado, 31, para afastar a possibilidade de renunciar ao cargo e dizer que segue o governo Jair Bolsonaro “até o fim”.
Desde 2018 tenho viajado pelo Brasil e muitas pessoas falam que votaram na chapa JB-Mourão por confiar em mim. Em respeito a essas pessoas e a mim mesmo, pois nunca abandonei uma missão, não importam as intercorrências, sigo neste governo até o fim. pic.twitter.com/rDjgrlsYZI
— General Hamilton Mourão (@GeneralMourao) July 31, 2021
Nesta semana, em entrevista à Rádio Arapuan, de João Pessoa, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que Mourão “por vezes atrapalha um pouco” o seu governo e chegou a dizer que o vice é como um “cunhado” que é preciso “aturar”.
Como noticiamos, Mourão avalia trocar de partido para disputar eleições em 2022. O vice-presidente estuda concorrer ao governo do Estado do Rio de Janeiro ou ao Senado e, entre as legendas na mira, está o PTB, de Roberto Jefferson.
Mourão não tem nada qaue ficar ressentido, Bolsonaro nunca atacou o atacou, pelo contrário o escolheu. Bem verdade que foi porque a Janaina não tinha chegado (graças a Deus, sernão seria muito pior). Bolsonaro apenas às vezes reage às alfinetadas dele (Mourão), nada mais que isso. Mourão às vezes fala bobagens, mesmo, causando mal estar e dificultades no governo.
Qualquer que seja o cargo, será bom para o Brasil, mas aqui vão alguns elementos para reflexão. O Rio de Janeiro é um caso perdido. Isso vale tanto para o Estado quanto para o Município. Sem fazer aqui conjecturas sobre as eleições eletrônicas, tão apreciadas pela extrema esquerda, é preciso lembrar que, no município, um prefeito conservador não conseguiu se reeleger. E foi vencido por ninguém menos que o “Soldado do Lula”, aquele que tem um problema com Maricá e que acha que Lula merecia muito mais que um sítio em Atibaia como propina. O Estado é um Estado quebrado por sucessivas ondas de corrupção, incompetência e… tolerância (não vou dizer “cumplicidade”) com o crime organizado. Com um stablishment fortemente engajado na manutenção desse Status Quo. É uma missão impossível e talvez suicida. Em proveito da reconstrução do país, o Senado, sem dúvida, seria uma trincheira importante. O próprio Bolsonaro tem se ressentido de uma base forte no Senado. E por fim, mas não menos importante, é preciso lembrar que o general Mourão foi um dos pré-candidatos da direita para 2018, e agora, mais experiente, pode ser um forte candidato, caso a esquerda consiga impedir que Bolsonaro se candidate à reeleição (de um STF que ressuscitou Lula, pode vir qualquer absurdo). Por via das dúvidas, é melhor se manter no aquecimento. O PTB será uma base partidária à altura de qualquer das opções.