O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, fechou um acordo com a empresa Poma para a reativação do teleférico do Complexo do Alemão. Durante visita à fábrica, em Voreppe, na França, foi definida a entrega da proposta técnica, com cronograma e orçamento para a realização das obras, em dezembro.
“Hoje, avançamos nas negociações para reativar os equipamentos e instalações do Teleférico do Alemão, que está parado há mais de cinco anos. Vamos devolver à população das comunidades do complexo esse importante meio de transporte. Vamos levar mais dignidade aos moradores e ajudar no desenvolvimento econômico da região, já que a volta do teleférico movimenta a economia local, gerando emprego e renda e atraindo, inclusive, turistas” Castro na sexta-feira 12.
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Representantes da Poma, que detém a exclusividade do sistema eletromecânico do equipamento, vistoriaram o teleférico no início de setembro e elaboraram um relatório técnico de danos. A proposta foi apresentada ao governador, que solicitou uma análise detalhada em relação aos custos. A empresa vai ficar responsável pela tecnologia e revitalização do cabeamento e cabines.
Já as obras civis para recuperação das seis estações do sistema – que incluem instalações hidráulicas e sanitárias, aparelhos de ar condicionado e revestimentos – serão realizadas pela Secretaria de Infraestrutura e Obras. Com recursos oriundos da concessão dos serviços de saneamento, essa fase das intervenções está orçada em R$ 10 milhões e deve durar de 10 a 12 meses.
“A reunião foi importante do ponto de vista técnico. Vimos de perto o funcionando da fábrica. Esperamos que as obras estejam com força total no ano que vem. Em relação às intervenções de obra civil, lançaremos o edital de licitação em dezembro”, explicou o secretário Infraestrutura e Obras, Max Lemos.
Dez mil pessoas beneficiadas
Com percurso total de 3,5 quilômetros e 152 gôndolas, o teleférico beneficia 10 mil moradores das comunidades de Bonsucesso, Adeus, Baiana, Alemão, Itararé e Palmeiras. No total, o deslocamento dura 16 minutos.
Transformaram os moradores dessas favelas em animais dentro do zoológico, um bando de gringos passeando no teleférico comtemplando a miséria de uma cidade que se diz maravilhosa, políticos, artistas e intelectuais adoram exportar o que há de pior em nosso país como se fosse algo cult, não passam de derenerados!
Para que? Para o tráfico usar em rodadas de tiro ao alvo?
A ironia dessa história é que da última vez que traficantes e governantes “competiram” por uma obra pública, uma ponte foi construída pelos criminosos por cerca de 10% do preço orçado pelos órgãos oficiais.
Acho que errei ao dedicar o termo ‘criminosos’ somente aos traficantes.
Isso aí foi um erro desde o começo.