Durante o ato pela democracia, neste domingo, 25, na Avenida Paulista, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse a Oeste que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sofre “perseguição injusta”.
O senador se referiu ao fato de Bolsonaro virar alvo da Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela PF, que apura o planejamento de um suposto golpe de Estado.
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“Infelizmente, vemos um processo conduzido por um ministro que já tem um objetivo pré-definido”, declarou Flávio Bolsonaro, sem citar Alexandre de Moraes. “Algo que não vemos acontecer nem contra traficante, contra pedófilo, contra estuprador.”
A estimativa, de acordo com o secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), Guilherme Derrite, é de que 750 mil pessoas estiveram na manifestação.
“Não tivemos ocorrências relevantes, mesmo com um público de 750 mil pessoas na avenida e em todo o entorno”, afirmou o titular da SSP-SP, em postagem no Twitter/X. “Parabéns, Polícia Militar e Polícia Civil.”
“A única liderança capaz de trazer tanta gente para a rua”, ressalta Flávio Bolsonaro
Para Flávio Bolsonaro, o ex-presidente da República é “a única liderança” que consegue, atualmente, levar as multidões às ruas. Conforme o senador, o ato deste domingo representou a “retomada das ruas” pela população.
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“Muitos estavam com medo”, constatou Flávio Bolsonaro. “As sentenças foram para dar medo, para que as pessoas não voltassem a se mobilizar.”
EXCLUSIVO: Bolsonaro diz que ficou surpreso com multidão na Avenida Paulista: “Foi além”
O ex-presidente revelou que ficou surpreso positivamente com a manifestação que ocorreu neste domingo, na Avenida Paulista. Em entrevista a Oeste, o ex-chefe do Executivo disse que esperava a presença do público na principal artéria de São Paulo. Mas a multidão o impressionou.
“Há muita gente”, observou Bolsonaro, no trio elétrico que serviu de palco para políticos e apoiadores se manifestarem. “Agradeço. Fiz um convite. O que prometi no convite, cumpri. Foi até um pouco além.”
Ao ser interpelado sobre o motivo da manifestação, Jair Bolsonaro afirmou o seguinte: “É a pacificação do Brasil”.
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