Ministro do STF falou em “legalidade constitucional” para enfrentar a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus
Ao passo em que Celso de Mello compara o Brasil com a Alemanha Nazista, conforme registrado por Oeste mais cedo, outro ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) demonstra serenidade. Ao participar hoje de webinar promovido pelo Centro Universitário de Brasília (Ceub), Edson Fachin clamou por valores democráticos, ainda mais em meio à uma pandemia.
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“Não deve haver saída da crise com saída da democracia”, disse Fachin, de acordo com informações da Agência Brasil. O integrante do STF afirmou, ainda, que o cumprimento das regras já estabelecidas no país será o caminho para superar à crise relacionada ao novo coronavírus. “É dentro da legalidade constitucional que devemos lidar com essa crise”, prosseguiu o ministro durante participação no evento online.
“É dentro da legalidade constitucional que devemos lidar com essa crise”
Ainda sobre o momento do país, que se vê em meio à pandemia de covid-19, o ministro do STF fez um comentário para além da atuação de autoridades dos três poderes. Segundo a visão de Fachin, a sociedade brasileira como um todo precisa agir “para que o enfrentamento dessa crise seja um laboratório da democracia”. E consequentemente ”não seja, em hipótese alguma, um laboratório de autoritarismo”, discursou.
Tolerância às divergências
Por fim, Fachin ressaltou que o Brasil precisa saber lidar com as mais diferentes linhas de pensamentos. Conforme afirmou no webinar, o ideal — para ele — é que os pensamentos diversos se unam em pelo menos um ponto: a defesa da democracia. Respeitando, assim, o direito alheio à liberdade de expressão. “Quem demande respeito se respeite. Chamar para si a liberdade de expressão para atentar contra a liberdade da expressão é ser tolerante com os intolerantes”, finalizou o ministro do STF.
Se os poderes respeitassem os seus limites constitucionais, não haveria crise. O problema é que o STF é o primeiro a sair do seu limite.
Depende de que Democracia ele se refere, se for a Democracia da Esquerda, aquela que a extrema Imprensa chamou os bandoleiros vestidos de preto que apareceram na Av Paulista e em Copacabana para tumultuar a manifestação passifica pró Bolsonaro, se for essa Democracia pode sair dela que sentiremos mais Ordem e mais Progresso . O Brasil está no avesso do avesso, chamam baderneiros de Democratas e Ordeiros de Antidemocráticos, pode isso Arnaldo? Perguntar não ofende : É Democrativo um Ministro do Supremo ofender um Presidente comparando-o como nazista?
Ele está dizendo que os que criticam o STF são intolerantes, vamos interpretar texto por favor, todos do STF, a oposição, os meios de comunicação, todo o estabilishment quer dar um golpe no governo e o acusam de anti democrático.