Estratégias de isolamento social foram abordadas pelo presidente da República
Recuperando-se da covid-19, o presidente Jair Bolsonaro voltou a abordar o impacto do novo coronavírus na economia do país. Durante a transmissão ao vivo realizada na noite de hoje, 16, ele citou a informação de que mais de meio milhão de empresas brasileiras encerraram as atividades em junho devido à pandemia, conforme noticiou Oeste.
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De acordo com o presidente da República, passou da hora de reativar as áreas econômicas em todo o país. “Não podemos seguir sufocando a economia”, disse Bolsonaro. Posteriormente, ele voltou a criticar decisões adotadas por governadores — e até membros do Poder Judiciário — em obrigar o fechamento do comércio. Citou, por exemplo, sua cidade natal: Glicério, no interior de São Paulo. “Teve que fechar tudo”, lamentou.
Nesse sentido, ele mencionou Luiz Henrique Mandetta. Conforme afirmado pelo mandatário do país, o ex-ministro da Saúde promoveu “terrorismo” enquanto estava no governo federal. “Falava que filas de corpos seriam formadas por causa da pandemia”, afirmou. Além disso, Bolsonaro relembrou que muitas pessoas se infectam mesmo estando “presas” em suas respectivas casas.
De ministro a crítico
Ministro da Saúde do primeiro dia da gestão Jair Bolsonaro até o início da pandemia da covid-19 no Brasil, Luiz Henrique Mandetta passou a se posicionar como opositor ao governo federal. Por meio de postagens no Twitter e entrevistas concedidas a órgãos da imprensa, ele reclama das ações realizadas pela equipe do Palácio do Planalto. “Nau sem rumo”, chegou a publicar.
Mais de 60000 pessoas perdidas . Nau sem rumo . Força SUS. Força Minas , Região Centro Oeste e Regiao Sul. Governos passam. Quem preserva A VIDA pode ter a chance de comemorar o que a CIÊNCIA trará!!!#fiqueemcasa
— Henrique Mandetta (@mandetta) July 2, 2020
Desconfio sempre daquele que sai de uma empresa e fala dela. Desconfio de quem participou de um ministério e hoje o recrimina. Desconfio daquele que emite opinião visando um cargo político no futuro. Desconfio de Mandetta, desconfio de Moro, desconfio daqueles que poderiam ter feito a diferença e pensaram tão somente em sua biografia. Homens precisam da sua biografia, estadistas precisam pensar no coletivo. Não é o caso desses senhores, infelizmente!