Em entrevista ao programa Opinião no Ar, exibido nesta quarta-feira, 21, pela RedeTV!, a deputada federal Alê Silva (PSL-MG), afirmou que a aprovação do aumento do “fundão” eleitoral de R$ 2 bilhões para R$ 5,7 bilhões pelo Congresso Nacional ocorreu em função de uma “manobra” que acabou ludibriando alguns parlamentares contrários à proposta. O valor foi aprovado pelo Congresso Nacional na semana passada, durante a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
“O governo federal mandou a proposta da LDO para a Comissão Mista de Orçamento [CMO], e até nos causou estranheza a rapidez com que o tema foi votado”, disse a deputada. “Houve uma manobra lá dentro para tirar algum percentual das emendas de bancadas do ano que vem e da dotação orçamentária do TSE [Tribunal Superior Eleitoral] e agregar ao fundo eleitoral, chegando a quase R$ 6 bilhões.”
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Segundo Alê Silva, a orientação da liderança do partido para os deputados foi que votassem a favor da LDO — sob condição de que seria apreciado um destaque ao texto que determinava a derrubada do aumento do “fundão”, o que acabou não ocorrendo. “Se tivéssemos votado contrariamente à LDO, fatalmente ela não teria sido aprovada e o governo federal teria sérios problemas em relação aos prazos da lei orçamentária”, justificou a parlamentar. “Não votei a favor do ‘fundão’. Eu votei a favor da LDO. Eu não poderia travar o orçamento do governo para o ano que vem.”
A deputada do PSL de Minas Gerais disse ainda que “o grande juiz” para essa questão é o próprio eleitor, que tem a chance de não votar em candidatos favoráveis, por princípio, ao “fundão”.
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“Vocês sabem quem é o verdadeiro culpado por hoje nós termos na política tantas pessoas sedentas pelo ‘fundão’, querendo esse dinheiro? A maioria dos eleitores não escolhe o seu candidato com base em quem usa o ‘fundão'”, afirmou.
“Quantos deputados e senadores foram eleitos sem usar o ‘fundão’? Quantos governadores? E não foi por falta de opção, não. Nós tínhamos boas opções. […] O grande juiz dessa demanda, se o ‘fundão’ deve ou não existir, é o eleitor.”
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Estão sempre empurrando alguma coisa. Depois que se elegem, todos, todos mesmo, se “revoltam” com a população. Essa manobra deveria ser premiada com prisão por crime de lesa pátria, e o autor cassado e ter perda de direitos políticos por 12 anos.
Se ficar por isto mesmo em breve serão 100 bi !
Curiosamente todos nós estamos há longa data revoltados com os legisladores nacionais (Câmara Federal, Assembleias estaduais, Câmaras municipais e o poderoso SENADÃO).
Ora, há muito se fala a boca pequena, em uma reforma politica que reduza no mínimo 1/3 dos legislativos nacionais e o próprio Bolsonaro em entrevista ao SBT , propunha que houvesse uma reforma politica para acabar com a reeleição, unificar com os municipais e prolongar mandatos para 5 anos e reduzir as CASAS LEGISLATIVAS.
A grande imprensa sequer se manifestou a respeito dessa entrevista e estava preocupada com o cartão corporativo da presidência. No caso do SENADO FEDERAL, para que necessitamos de 3 RANDOLFES por estado, se essa cambada representa o Estado não basta só 1 inútil?. Creio que a economia de recursos públicos anuais seriam significativos para saúde, saneamento, moradia, educação e segurança. Vale dizer que somente o CONGRESSO NACIONAL nos consome anualmente r$12 bi. Dai, não há porque criticar a deputada que afirmou que com o tal distritão somente os donos dos partidos é que se elegerão.
Não vejo qualquer comentário dos leitores a respeito desse enorme gasto público com esses inúteis que inclusive não querem transparência nas urnas eletrônicas, que essa parlamentar defende.
Outra aberração de longa data é a desproporcionalidade da representação do Estado de São Paulo na Câmara Federal. A população eleitoral de SP em 2018 era superior a 33 milhões de eleitores e limitada a 70 deputados federais, e o Estado do Amapá do tal do RANDOLFE, com pouco mais de 500 mil eleitores, tem 8 . Observei que a soma de 16 pequenos estados que possuem menos de 33 milhões de eleitores é de 145 deputado federais. Dá para entender porque muitos paulistas não tem representante na Câmara Federal? Que proporcionalidade ambígua é essa que limita à um mínimo de 8 e máximo de 70 deputados na composição dos 513 inúteis dessa Casa.
Logicamente não estou aqui propondo aumentar a lotação para contemplar SP, mas não há logica nessa distribuição porque observei que o único grande Estado prejudicado é SP que poderia ter 115 deputados. Dá para entender quem manda neste pais? E a qualificação de nossos representantes então, não há o que comentar.
Antonio Carlos, eu tampem não concordo com as críticas feitas à deputada. Essas pessoas que criticaram, quantas vezes pensaram em exigir mudanças o processo eleitoral e instituirmos no Brasil o VOTO DISTRITAL COM RETOMADA DOS MANDATOS ou seja, com o eleitor tendo o direito de DESELEGER deputados, senadores e vereadores que não se comportarem de forma correta como legisladores? Se isso pode ser feito nos Estados Unidos, por que não pode ser feito aqui no Brasil? Isso sim daria aos eleitores o verdadeiro poder sobre êsses cretinos. O mandato poderia ser retomado a qualquer momento da legislatura. Bastaria que ios eleitores dos Distritos se organizassem para tal. Outra coisa, o deputado, senador, vereador seria eleito pelos distritos, acabando com essa história TRONCHA de um eleitor que mora em São Paulo capital votar em um candidato que nunca viu e BOTOCATU das NEVES, a 800 km do seu domicílio eleitoral.
Eu não matei. Apenas votei no cara para matar. KKKKK. Me poupe Deputada.
Que lastima! Foram enganados, pobrezinhos!
Como essas pessoas são tão ingênuas assim, caem em qualquer conto do vigário. É até comovente, coitados. Desculpem a ironia, senhoras e senhores.
Paulo Renato Versiani Velloso
vc se descreveu … olhastes no espelho ….