Nelson Marchezan Júnior (PSDB) é acusado de gastar dinheiro da saúde com publicidade
Mais um chefe do Executivo passa a correr o risco de ter o mandato cassado. Após o início de procedimentos contra os governadores de Santa Catarina e do Rio de Janeiro, foi a vez da abertura do processo de impeachment ser aprovada por um Legislativo municipal.
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Legislativo que, aliás, cuida de uma capital estadual. Em votação realizada no início da noite de hoje, 31 dos 36 vereadores de Porto Alegre aprovaram a abertura do processo que visa cassar o mandato do prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB). Apenas quatro se mostraram solidários ao tucano. Presidente da Câmara municipal, Reginaldo Pujol (DEM) não votou.
Dessa forma, o assunto impeachment avança na capital gaúcha. Posteriormente à votação de hoje, a Câmara de Porto Alegre terá de definir, por sorteio, três vereadores para a composição da comissão especial que analisará o assunto a partir de agora. Nesse sentido, os parlamentares sorteados terão 90 dias para concluir se o processo de cassação deverá ir adiante ou se deverá ser arquivado.
Covidão em Porto Alegre?
O pedido aprovado pelos vereadores acusa Marchezan Júnior de utilizar dinheiro do Fundo Municipal da Saúde para ações de publicidade. De acordo com o site do Correio do Povo, o preito porto-alegrense já tinha sido alvo de outros seis pedidos de impeachment. Esses, contudo, foram sumariamente arquivados pelo Parlamento local.
Em ofício enviado à Câmara dos Vereadores, o prefeito se defende e fala em “ausência de justa causa” para que o processo contra ela avance.