(J. R. Guzzo, publicado no jornal O Estado de S. Paulo em 22 de outubro de 2023)
O ministro Flávio Dino, que está tentando provar que não é um fracasso terminal no combate ao crime, e nas outras funções do seu cargo, pretende tornar-se um sucesso como filósofo-chefe de uma ditadura para o Brasil. Em seu último surto de ideologia totalitária, veio com um projeto que ficaria perfeito na tábua de mandamentos das tiranias de Stalin e Mao Tsé-tung: para se transformar “em nação”, o Brasil tem de criar “uma narrativa comum para o passado”. O ministro nos ameaça, também, com um “projeto comum para o futuro”, mas isso ele parece disposto a deixar para mais tarde — por ora, seu problema é com o presente. Dino não está feliz com o entendimento básico de que o cidadão brasileiro deve ter o direito de fazer os seus próprios julgamentos sobre fatos que já ocorreram na vida pública do país. É uma das determinações mais claras e fundamentais da Constituição Federal, mas acaba de ser incluída por ele na lista cada vez maior de “liberdades nocivas” que o atual regime político do Brasil tenta impor à população. Na sua opinião, esse direito tem de ser substituído por uma narrativa oficial e única estabelecendo quais são os fatos, o que é a História e qual é a verdade.
“Nenhum dos problemas concretos que o Brasil tem hoje é causado pelo que as pessoas escrevem no antigo Twitter, mas é o que Dino e o seu mundo acham”
J. R. Guzzo
O ministro não deixou claro como poderia ser feita essa “narrativa” — por decreto presidencial, portaria do Ministério da Justiça ou despacho do Supremo Tribunal Federal. O que realmente interessa, ao menos como ponto de partida do seu projeto, é proibir os brasileiros de dizerem o que pensam nas redes sociais. É isso, essencialmente, que está atrapalhando o regime; pode ser uma ilusão de ótica, visto que nenhum dos problemas concretos que o Brasil tem hoje é causado pelo que as pessoas escrevem no antigo Twitter, mas é o que Dino e o seu mundo acham. Uma internet livre permite, entre mil e uma utilidades, o cidadão afirmar que o presidente da República foi condenado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, em três instâncias e por nove juízes diferentes, e não foi absolvido até hoje. Permite afirmar, como acaba de fazer a OCDE, que os escalões mais elevados do sistema de justiça tornaram a corrupção impune no Brasil. Permite dizer que a Constituição é violada de forma permanente por quem tem a força.
Segundo o ministro, a exposição de fatos como esses impedem o Brasil de se transformar numa “nação”. Ele diz que está querendo abolir “o ódio” nas redes sociais e, sobretudo, a mentira; não admite que a única arma para combater a mentira, numa democracia, é deixar o cidadão livre para dizer a verdade. A liberdade, no Brasil de Dino, deixou de ser uma virtude natural. Passou a ser o principal problema.
Leia também: “Comitê Central de Justiça”, artigo de J. R. Guzzo publicado na Edição 182 da Revista Oeste
E mais: “Um Brasil para eles”
Secretário baiano é cotado para Direitos Humanos 
Como diria o político mineiro Francelino Pereira: QUE PAÍS É ESSE! Regime Cleptocrata. Presidente meliante condenado e preso por corrupção e lavagem de dinheiro, com provas SOBRADAS. Ministro da Justiça e Segurança Pública que vive de mentiras. Uma dita suprema corte que não respeita a Constituição.
Brasileiros desarmados, agora censura sera o dominio total, povo domado. mas vamos lutar
Acautele-se contra o vingativo Sapo Boi
O ministro da Justiça é um auto-declarado Comunista e a Liberdade do cidadão, sua habilidade de pensar com sua própria cabeça é contraditória ao sucesso e domínio dos Comunistas sobre nossas vidas.
Os comunistas fazem a incepção do medo e da mentira, eles usam esses atributos como uma ferramenta de controle do povo e é exatamente isso o que pretende fazer o Dino-Sauro.
Portanto precisamos ficar alertas sobre tudo aquilo que vem dos Comunistas e considerar o que dizem como uma forma de controle emocional para continuarem com sua farsa.
Você sabe que quando as emoções prevalecem sobre a razão, a verdade se torna uma mera casualidade. Portanto vamos falar um pouco sobre a verdade. Você deve conhecer esta frase do profeta João Batista: “Você deverá saber a verdade, e a verdade a libertará”.
Essas são provavelmente as palavras mais famosas já faladas no assunto da verdade. A nossa maioria aceita esta sentença em seu valor de face. Ela certamente ressoa com o nosso espírito, isso simplesmente faz sentido. Mas o que então saber a verdade realmente significa?
E você alguma vez já pensou no significado desta frase caso o princípio seja invertido? Por ex: Se é correto que você deverá saber a verdade, e a verdade a libertará, então também é possível que se você não souber a verdade, sua ausência pode colocá-lo em escravidão, correto? Essa definição é irrefutável. Então não seria a verdade do passado importante para determinarmos nosso futuro? A verdade que nosso presidente foi condenado por roubo da nação em 9 instâncias e nunca foi absolvido. Se essa verdade for omitida como pretende o ministro da justiça, o povo estaria aceitando uma mentira como se fosse uma verdade. E o Ladrão continua nos roubando aquilo que temos de mais precioso em nossas vidas, que é a nossa Liberdade.
Além do moral ideal sob o qual muitos de nós fomos criados, ser honesto e fazer o bem, será que a verdade realmente importa?
A devoção que temos à verdade é a marca da moralidade ; não há uma forma mais nobre, mais heroica de devoção do que o ato de um homem ou mulher, que assume a responsabilidade de pensar.
Podemos dividir o problema brasileiro em dois ramos: o dos corruptos, naturalmente que são obrigados à margem das leis, e a dos limitados cognitivamente que, quando em cargos chaves na sociedade, fazem exatamente o que possuem capacidade de fazer, como todo mundo, mas que, se agrava, quando amoral, complexado e necessitado de minimizar seus sentimentos e emoções; aí sofremos todos nós!
Esses são os casos atuantes no Brasil, temos a mídia venal, por exemplo capitaneada pela Globo, os políticos de ordem geral escolhidos a dedo pelos cabeças de chaves, onde Dino é apenas mais deles, e os próprios, os bois-de-piranha dos corruptos, metacapitalistas e comunistas estrangeiros, todos de olhos gordos em nosso território e recursos naturais. Lula e Alexandre de Moraes.
Poderíamos citar milhares de indivíduos medíocres, corruptos e alienados que dão suporte ao status quo do Brasil, mas, o que jamais poderíamos ter esperado, falha nossa, mea culpa, foram os oriundos da AMAN e da ESG.
Aí, o País sambou, não em nossas marchinhas de carnaval, mas no batuque atravessado de ONU, Liga das Nações, Xi Jinping, Macron, Soros, Lehman, Morgan, Rotschild, Rockefeller, Rei dos Belgas, …, todos esses Illuminati de carteira, manipulando, subornando e corrompendo os papagaios, vira-latas, idiotas-úteis e a intelligentsia tupiniquim!
Guzzo é do tempo que jornalistas pensavam com suas cabeças, não com o que alguém escreveu para ele lerem.
Quando o ministro da justiça do Brasil pensa que a liberdade é um problema,estamos realmente em uma ditadura como tantas que existem no mundo.A liberdade de expressão é um bem conquistado pela humanidade durante anos para que possamos apenas existir.Obrigada Guzzo pela coragem e verdades em tempos obscuros.
Excelente texto! Guzzo, você eh uma luz na escuridão que vivemos. Parabéns.
O esquisito é que geralmente as bichas gostam de liberdade. Essa bicha gorda COMUNISTA é muito estranho
Grande Guzzo! Minha admiração aumenta a cada artigo (ou já está proibido admirar?).
Complementando: (ou já está proibido admirar alguém de fora da bolha pantanosa?).
por enquanto não