(J. R. Guzzo, publicado no jornal Gazeta do Povo em 12 de julho de 2021)
Eis aí: a economia brasileira vai crescer com força este ano, pela primeira vez desde o começo do governo do presidente Jair Bolsonaro. Após os horrendos resultados de 2020, quando o país recuou 4% por causa da paralisação radical da atividade econômica trazida pela covid-19, aqui e no resto do mundo, esperava-se por um desastre semelhante em 2021; afinal, o ano começou com o lockdown a toda, para a alegria das “autoridades locais” e para todos os que querem que Bolsonaro vá embora do governo o mais cedo possível. Muita gente, na verdade, rezava pela continuação da desgraça em 2021 e, se possível, para 2022, quando a eleição presidencial seria feita com a economia em ruínas.
Não é isso que está acontecendo. Ao encerrar-se o primeiro trimestre do ano, ficou claro que a recuperação não apenas tinha começado, mas vinha forte — 5% de crescimento em 2021, o que recupera todo o desastre do ano passado e vai ainda adiante. Seria um número “bolha”, destinado a desfazer-se nas previsões seguintes? Pelo jeito, não. Segundo o último cálculo do Banco Central, os dados são bons para todo o semestre; o crescimento deste ano, com base no que aconteceu até agora, deve ser de 5,2%, o maior dos últimos onze anos.
É natural, com a progressiva retomada da produção, que os números sejam altos — afinal, o porcentual de aumento está sendo feito sobre uma base muito baixa. Mas é indiscutível que o Brasil voltou a funcionar, e que está melhor do que estava.
O desastre provocado pela pandemia da covid-19 foi para ninguém botar defeito, sobretudo no mercado de trabalho. O fechamento geral do “fique em casa”, para ficar num exemplo só, levou o desemprego para as vizinhanças dos 15%, piorando ainda mais os 14% atingidos no auge da recessão de Dilma Rousseff. Mas já neste primeiro semestre de 2021 foi criado 1,2 milhão de empregos com carteira assinada. São postos de trabalho recuperados, e, se a retomada continuar nesse ritmo, não há como não haver consequência na economia.
O ano não acabou, é claro, e o ano-chave de 2022 ainda nem começou. Para 2021 ter 5,2% de crescimento, o segundo semestre terá de repetir o primeiro; para o ano da eleição ser forte, será preciso repetir 2021. Cada vez mais, daqui para a frente, a política terá de prestar atenção ao que está acontecendo não apenas no seu mundinho, mas também no front da economia.
Leia também: “A ditadura do bem”, artigo de J. R. Guzzo publicado em Oeste
O índice da Bolsa de Valores (Ibovespa ) é o termômetro do governo federal.. Se o governo está bem ele sobe. Caso contrário, ele cai.
Acompanhava sempre com atenção as análises de Denise Campos de Toledo na Jovem Pan. Hoje, essa mulher faz as análises econômicas e financeiras com o fígado.
Também acho isso. O ódio venceu.
Porque tentam derrubar Bolsonaro neste momento de todas as formas?. Porque é o momento de maior fragilidade, das mortes pelo Covid, e diga-se de passagem tentam de forma ardil jogar esta conta nas costas dele, quando na verdade quem mata é o vírus, mas o stablishment, formado por guetos de esquerda, como os ditos movimentos, mundo artístico, mídia podre, etc insistem com insinuações de horror, como o tal Genocida. Sempre respondo, Genocida é o governo chinês, que não só matou aqui como no resto do mundo com um vírus saído de seu seio.
Mas voltando a origem, com uma economia se fortalecendo, empregos sendo gerados, reformas andando, como barrar este sujeito chamado Bolsonaro lá na frente, será muito mais difícil. Então é resistir, fazer a vacinação andar como esta indo, mesmo que o mundo neste momento seja um grande laboratório de farmacêuticas, mas não tem outro caminho para que não tenhamos um retrocesso político, dando chance a volta deste populismo esquerdista corrupto.
Já disse, um dia, um assessor político de Bill Clinton: “É a economia !
Acho que o Mestre Guzzo, como sempre, tem razão.
Parabéns pelo artigo, Mestre !
A economia é o principal cabo eleitoral do capitão? Pode ser, mas não é o único.