A Polícia Federal (PF) realizou, neste sábado, 14, a prisão preventiva do general da reserva Walter Braga Netto, em Copacabana, no Rio de Janeiro. O general foi candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro em 2022.
Braga Netto está sob investigação por participação em uma suposta tentativa de golpe de Estado para manter Bolsonaro no poder depois das eleições de 2022. O general, que foi ministro-chefe da Casa Civil e da Defesa no governo Bolsonaro, está sob custódia do Exército.
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Nesta manhã, Polícia Federal executou mandados de busca e apreensão na residência de Braga Netto. No local, a corporação apreendeu o celular do general. A operação também incluiu buscas na residência do assessor de Braga Netto, coronel Flávio Botelho Peregrino, em Brasília.
O inquérito busca desmantelar uma suposta organização criminosa acusada de planejar um golpe. Braga Netto seria um dos principais mentores, supostamente sob ordens de Bolsonaro.
No pedido de prisão, a PF afirmou que a liberdade do general é um risco à ordem pública e à segurança, por causa da possibilidade de continuar com supostas ações ilícitas. A prisão preventiva visa a prevenir riscos ao andamento das investigações.
Braga Netto é investigado junto de militares
As investigações ganharam impulso depois da prisão de quatro militares e um policial federal. Eles são acusados de conspirar para supostamente assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em novembro, 37 pessoas foram indiciadas por abolição violenta do Estado democrático de Direito, tentativa de golpe e formação de organização criminosa.
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Braga Netto passará por audiência de custódia por videoconferência nos próximos dias. Ele deverá prestar novo depoimento à Polícia Federal, que analisa o material apreendido.
Até o momento, a defesa do general não se manifestou oficialmente sobre as alegações. Em novembro, depois de ser indiciado, Braga Netto disse que “nunca se tratou de golpe” e negou “plano de assassinar alguém”.
O Exército brasileiro, por meio de seu Centro de Comunicação Social, confirmou que o general permanecerá sob sua custódia e que a Força colabora ativamente com as investigações.
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