A pesquisadora Brenda Brito, do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), fechou contratos de mais de R$ 225 mil com o próprio Imazon, em 2013, no ano seguinte à sua saída da ONG, onde ocupava o cargo de diretora-executiva. Oeste obteve documentos do Pará, Estado onde fica a sede da organização não governamental.
Conforme os arquivos, Brenda recebeu R$ 160 mil, em 2013, para produzir relatórios de regularização fundiária de interesse da ONG.
Brenda também embolsou mais R$ 60 mil, entre abril e julho de 2014, para realizar um trabalho semelhante ao executado na primeira parceria.
Procurada, Brenda não se manifestou até o fechamento desta reportagem. O espaço, contudo, segue aberto para o posicionamento da pesquisadora.
Abin monitorou ONG da Amazônia
Em agosto deste ano, relatórios da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) citaram o Imazon como “a serviço dos Estados Unidos”, em virtude dos monitoramentos da Amazônia, feitos via satélite pela ONG.
“A ONG utiliza técnicas desenvolvidas para detectar, quantificar e monitorar, por meio de imagens de satélites, estradas, comunidades tradicionais e tipologias florestais, entre outros aspectos”, diz a Abin. “Com financiamento estadunidense, o Imazon vem monitorando o espaço geográfico brasileiro. O sensoriamento remoto é feito por meio de satélites do projeto Landsat, pertencentes aos EUA.”
Relação promíscua
Ex-ministro do Meio Ambiente, o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) denunciou um esquema que envolve ONGs, funcionários públicos e acadêmicos.
Conforme Salles, servidores simpáticos a ONGs trabalham em diferentes governos. Depois de um tempo, passam a atuar nas universidades para produzir trabalhos a favor do terceiro setor, e aqueles que estavam nas faculdades vão para o governo. Há, ainda, aqueles que saem da ONG e fecham contratos com ela a preços altíssimos.
“É uma ciranda”, constatou Salles, durante depoimento à CPI das ONGs, em agosto. “Uma ciranda na qual um assina cheque para o outro e legitima o discurso do colega (…) Ora atuam nos governos, ora nas universidades. Um dá dinheiro ao outro e cava oportunidade para o outro.
De acordo com Salles, quem está no governo se dedica a mandar dinheiro para a pesquisa do colega que está na academia. “O colega que está na academia produz estudos para sustentar a visão política dos que estão no governo e interesses econômicos daqueles que se dizem defensores de ‘causas relevantes’.”
Leia também: “Condenados à morte”, reportagem publicada na Edição 181 da Revista Oeste
Ricardo Salles fez um grande trabalho no MMA. Conhece os meandros.
Depois que soube de tudo que estas ONGs são capazes de roubar, entendo agora por que motivo são defendidas pelo PT e os nanicos esquerdistas.
O Brasil é o país da sem vergonhice explicita. Aqui é o paraíso da roubalheira e das falcatruas, e tudo com proteção institucional.
Essas ONGs junto com o tráfico domina a Amazônia, claro com a benção do PT.