Onyx Lorenzoni deixou momentaneamente de ser o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República. Empossado no cargo na última quarta-feira, 24, quando deixou a pasta da Cidadania, o político do DEM foi exonerado. A saída dele do governo federal foi publicada na edição desta sexta-feira, 26, do Diário Oficial da União.
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Com a exoneração, Onyx reassume mandato como deputado federal pelo Rio Grande do Sul — cargo para o qual foi eleito nas eleições de 2018. Em nota divulgada à imprensa, ele confirma a movimentação, mas adianta que a sua passagem pelo Congresso Nacional será breve. O aliado do presidente Jair Bolsonaro informa ter pedido para deixar Secretaria-Geral da Presidência para tratar de perto — de dentro do próprio Poder Legislativo — das emendas do Orçamento.
No mesmo comunicado, a equipe de Onyx adianta que ele deve voltar a trabalhar diretamente do Palácio do Planalto na próxima semana. Isso porque deve novamente assumir mandato de ministro de Estado na próxima terça-feira, 2 de março.
Aliado movimentado
Essa não é a primeira movimentação de Onyx Lorenzoni dentro da estrutura do governo federal. Ele começou a gestão Bolsonaro como ministro-chefe da Casa Civil. Depois, foi descolado para a pasta da Cidadania. Nesta semana, trocou novamente de área e foi indicado para a Secretaria-Geral da Presidência da República.
Ministro, deputado, ministro, deputado…
Aliado de Bolsonaro, Onyx já havia voltado à Câmara dos Deputados de modo relâmpago no começo do mês. Na ocasião, o presidente o exonerou para que ele, como deputado federal, ajudasse o governo na eleição que definiu Arthur Lira (PP-AL) como presidente da Câmara dos Deputados. Após a votação, voltou a ser ministro — status que deve voltar a ter na próxima semana.