O projeto idealizado e mantido pela senadora Leila Barros (PSB-DF) entrou na mira da Polícia Civil do Distrito Federal. O Instituição Amigos do Vôlei acabou alvo de mandado de busca e apreensão da Operação Tie-Break, deflagrada na última terça-feira, 2.
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De acordo com a Divisão de Repressão à Corrupção do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado da Polícia Civil do Distrito Federal, a entidade criada pela parlamentar, que foi atleta da modalidade, pode ter cometido irregularidades ao prestar serviços para o Centro Olímpico na cidade-satélite de Santa Maria. Segundo os investidores, o problema chegou à casa dos milhões de reais.
“Ao longo da investigação foram identificados diversos indícios que demonstraram o direcionamento da contratação do IAV e também que do valor total do contrato (R$ 9.952.055,14), o montante de aproximadamente R$ 3 milhões não contava com comprovação de gasto. Apurou-se, ainda, a presença de indícios de superfaturamento”, afirma a Polícia Civil do DF em comunicado divulgado em seu site.
A deflagração da Tie-Break, que faz alusão ao quinto e último set de uma partida de vôlei, contou com o cumprimento de mandados de busca e apreensão em residências e sedes de empresas localizadas em três regiões administrativas do Distrito Federal: Águas Claras, Ceilândia e Taguatinga. Até o momento, as autoridades não divulgaram quais itens foram apreendidos.
Defesa da senadora
Um dia após a Operação Tie-Break ir às ruas, Leila Barros se pronunciou. Por meio do Twitter, a senadora alegou acompanhar a ação com “atenção”. “Defendo que os fatos sejam esclarecidos o mais rapidamente possível”, afirmou a congressistas. “Tanto na vida pública, quanto na vida pessoal ou nos anos que me dediquei ao esporte, sempre me pautei nos princípios da legalidade, moralidade e da ética”, prosseguiu a política e ex-jogadora de vôlei.
Envolvido na operação da Polícia Civil, o Instituição Amigos do Vôlei adotou posicionamento similar ao da senadora do PSB, informa o site do Jornal de Brasília. “[Somos] o maior interessado em comprovar que não há débitos com o Distrito Federal e que não houve má fé dos gestores que dedicaram-se a promover a inclusão social por meio do esporte”, afirma a entidade, que alega estar colaborando com as autoridades responsáveis pela investigação.
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