Durante a 16ª fase da Operação Lesa Pátria, o Ministério Público do Ceará (MPCE) identificou uma organização criminosa que teria sido uma das responsáveis pelo financiamento e a organização dos atos de vandalismo que aconteceram em 8 de janeiro, em Brasília. O órgão, contudo, não diz qual seria a organização.
“O trabalho dos órgãos cearenses se concentrou numa organização criminosa, com origem no Ceará, que teria sido uma das responsáveis pelo financiamento e organização dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, em Brasília”, informou em nota o MPCE na quarta-feira 6.
A investigação foi realizada pelos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do MPCE e do Ministério Público Federal, em parceria com a Delegacia de Combate às Ações Criminosas Organizadas da Polícia Civil do Estado.
Inicialmente, a apuração era apenas relacionada às manifestações, que aconteceram no Ceará, contra o resultado das eleições. A investigação fundamentou 13 mandados de busca e apreensão cumpridos pela Polícia Federal (PF) na terça-feira 5.
A conclusão da investigação foi enviada para a Procuradoria-Geral da República, que protocolou os pedidos de busca e apreensão ao Supremo Tribunal Federal.
Além disso, foram cumpridas pela PF outras 257 buscas e 58 mandados de prisão em Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, São Paulo, Santa Catarina e Tocantins.
Entenda a investigação sobre o 8 de janeiro
Desde outubro de 2022, as equipes do MPCE investigam as manifestações contra o resultado das eleições. Entre outubro e dezembro, o órgão constatou a existência de grupos nas redes sociais que mobilizavam as manifestações.
Conforme o MPCE, eles disseminavam fake news a fim de instigar a participação nas manifestações. Inclusive, segundo o órgão, foi observado o envio de mensagens de incentivo aos atos por três parlamentares cearenses.
A operação revelou ainda que as manifestações deixaram de ser pacíficas com o passar do tempo. A partir de 6 de janeiro, de acordo com o MPCE, se intensificaram nos grupos investigados diversas convocações dos participantes para comparecer à manifestação que aconteceria no domingo, 8 de janeiro. Dois ônibus teriam sido fretados de Fortaleza para a capital federal.
Leia também: “Brasília, 8 de janeiro de 2023”, reportagem publicada na Edição 147 da Revista Oeste.
A organizaçao criminoza esta bem debaixo do nariz de todos, precisamente instalada na praça dos tres poderes em Brasilia!
É indispensável mencionar qual organização criminosa é essa e qual foi a sua função e execução nos atos do dia 08 de janeiro, para podermos saber quem são os delinquentes e as pessoas que não praticaram os crimes a eles imputados.
E uma boa pista a ser investigada, porém, se for comprovadamente verdadeira, algúem aí de juízo em perfeito estado acha que “eles” vão deixar isso ir adiante? Não acredito em elefante voador, embora admito que esse mesmo elefante é o arquiteto de toda essa bandalheira. Vão conseguir encostar o “arquiteto” na parede? Acho bem difícil, ainda mais com toda a sua rede de apoio (o sistema, o mecanismo) por trás.
Infelizmente tens muita chance de ter razão!
Essa organização é conhecida.
Com certeza. E a sede dessa organização pelo visto está em Brasília.
A questão é a omissão do Governo Lula e do Flavio Dino e as individualizações de condutas das pessoas presas do 08/janeiro/2023, o restante é só “cobertura do bolo”.